SIMPI Coluna Simpi – A nova lei de recuperação judicial e a relação capital-trabalho Publicada em 21/04/2021 às 10:46 A nova lei de recuperação judicial e a relação capital-trabalho Em dezembro de 2020 foi sancionada a Lei 14.112/2020, de Recuperação Judicial e Falências. A mudança da legislação, em vigor desde janeiro, não trouxe novidades significativas, de acordo com Rodrigo Lopes, advogado especialista em direito do trabalho contencioso voltado à recuperação judicial. A principal alteração é a possibilidade do parcelamento estendido, de 12 para 36 meses, desde que aprovado em assembleia e apresentadas garantias que supram a dívida. “A nova recuperação judicial trouxe ainda a possibilidade de negociações pré-processuais, realidade já na Justiça do Trabalho. Existe, portanto, a possibilidade de negociar o débito antes de juros e correção, impedindo talvez uma longa disputa. O diálogo é sempre o melhor caminho”, afirma Lopes. Segundo o advogado, a recuperação judicial não é bem vista, especialmente entre os credores, que acreditam ser este um meio de inadimplemento do débito. “Quando levamos o caso ao judiciário, expondo que há a possibilidade de recebimento, essa mentalidade muda. É possível propor um plano de recuperação viável, com apoio de sindicato, Ministério Público, funcionários e advogados adversos. A ideia é garantir a existência da empresa”, explica o advogado. Segundo ele, todo o plano de recuperação é proposto aos credores e, inclusive, o empregado pode, junto com a empresa, chegar num denominador comum. No caso de falência, todos os bens da empresa são quantificados e os pagamentos feitos até o limite de 150 salários mínimos. Dificilmente uma falência paga muito além disso, esclarece Lopes. Home Office - A pandemia afetou todos os setores, que agora enfrentam novos problemas, especialmente com relação ao home office. De acordo com o advogado, as demandas por processos trabalhistas aumentaram 40% em função dos novos ajustes das relações de trabalho. “Todas as empresas estão em dificuldade, portanto, o melhor é resolver qualquer conflito entre as partes de maneira mais amigável possível”, aconselha. Assista: https://youtu.be/D7emV5uLfZs Governo Federal destinará até R$ 15 bi para pequenas empresas O governo pretende destinar até R$ 15 bilhões para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela retomada da pandemia de covid-19, anunciou o Ministério da Economia. A pasta aguarda a aprovação de projeto que flexibiliza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, que deverá ser votado ainda hoje (19). Dos R$ 15 bilhões, R$ 10 bilhões iriam para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que complementa a renda de empregados de empresas que reduzem jornadas ou suspendem contratos de trabalho em função da pandemia. Os R$ 5 bilhões restantes iriam para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que financia pequenos negócios com juros baixos e regras simplificadas. As medidas de ajuda aos negócios de menor porte têm sido uma das reivindicações dos setores mais atingidos pela segunda onda da pandemia de covid-19. Simpi/Datafolha: Para 77% das pequenas indústrias a inflação volta ao Brasil Com a instabilidade provocada pela incerteza econômica e o avanço lento dos programas de vacinação contra covid 19 mais da metade das micro e pequenas indústrias está pessimista com relação a situação econômica do Brasil e do próprio negócio. Para 65% da categoria, a situação do país vai piorar enquanto todos os brasileiros não forem vacinados. Outros 27% acreditam que a situação fica como está. Apenas 7% acham que o cenário vai melhorar. Os dados são do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (Simpi). Quando perguntados com relação à situação econômica do próprio negócio, 54% acreditam que fica como está e 25% afirmam que vai piorar enquanto a vacinação não avançar. Com pouco mais de 10% dos brasileiros tendo recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até o momento, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, o país ainda está longe da chamada imunidade de rebanho. Segundo a pesquisa Simpi/Datafolha, para 74% das micro e pequenas indústrias, a vacinação no Brasil está mais lenta do que deveria. Para apenas 24% dos entrevistados o cronograma está dentro do prazo esperado. Um dos pontos da situação econômica avaliados na pesquisa é a inflação. Para 77% dos entrevistados, haverá alta nos próximos meses. Outros 18% avaliam que fica como está e apenas 4% preveem na queda. Orçamento e a possibilidade da extensão do auxílio emergencial Com a aprovação da extensão do auxílio emergencial, serão atendidas 46 milhões de pessoas ao custo de R$ 44 bilhões. O problema, de acordo o professor de Economia do Insper, Roberto Dumas, é que o montante será tratado como crédito extraordinário, ou seja, furando o teto de gastos. “Apesar de não haver problemas em termos de responsabilidade fiscal, o entrave é o das emendas parlamentares. O Ministério da Economia deixou uma gordura em torno de R$ 20 bilhões para acomodar emendas parlamentares, mas elas ultrapassaram R$ 30 bilhões”. Segundo Dumas, há possibilidade de o Congresso aprovar um cenário de calamidade pública e, caso isso aconteça, todo gasto será permitido. Com relação ao desemprego, o professor alerta que o índice de 14% não contempla quem não está procurando trabalho. A conta passaria de 20%, alerta Dumas. “Com as meditas restritivas e a lenta imunização da população, a demanda de consumo cai e cresce o desemprego. Além disso, a curva de juros está se inclinando cada vez mais, ou seja, para financiar o Brasil, os investidores estão pedindo 2% a mais, refletindo no custo do empréstimo bancário. Quem sofre são as micro, pequenas e médias empresas”, diz. Assista: https://youtu.be/WbjaPBwARts CNPJ inapto? Veja como resolver... Inativa ou não a empresa precisa cumprir com certas obrigações para manter a sua regularidade. Então, se você possui alguma pendência neste sentido, saiba que seu CNPJ pode ter sido declarado INAPTO pela Receita Federal devido à omissão de declarações. Isso porque o órgão fiscalizador têm intensificado o pente fino nas empresas. Se este é o seu caso e você quer saber se o CNPJ voltará a ficar regular ou se existe a possibilidade de restabelecer o documento baixado pelo motivo de omissão, saiba que a solução é mais simples do que aparenta. Se deixou de apresentar suas declarações, demonstrativos e dos últimos dois anos, o CNPJ estará constando como “inapta”. Dentre os principais documentos que podem gerar essa situação está a omissão são falta dos guias do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) e n o caso do MEI são suas declarações anuais. Para regularizar, o primeiro passo é verificar as pendências junto à Receita Federal e começar a se organizar. Após a regularização, o CNPJ voltará a ficar ativo em até 24 horas. Se sua empresa está com este problema e não sabe por onde começar a resolver , procure o Simpi de sua cidade que lá faz para você Fonte: ASCOM Leia Também Coluna Simpi – A nova lei de recuperação judicial e a relação capital-trabalho Sindicato dos Bancários (SEEB-RO), lamenta o falacimento de José Paulo de Souza – Caixa Justiça Eleitoral suspende Ação Penal contra Saulo Moreira por compra de votos; confira a matéria e entenda o caso Decreto municipal beneficia empresas que dependem de licenças sanitárias para funcionar em Porto Velho Em Porto Velho, aplicação da segunda dose da vacina será em novo local Twitter Facebook instagram pinterest