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EDITORIAL

Covid-19: Pensar e agir visando eleições de 2022 representam o grau mais baixo a que determinados membros da classe política de Rondônia chegaram

Publicada em 03/04/2021 às 10:13

Porto Velho, RO – Orações nas redes sociais e reunião em Brasília para alinhamento político em 2022; solda elétrica para combater Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2) e distribuição altamente propagandeada de fármacos para “reforçar” o sistema imunológico.

O parágrafo inicial deste editorial resume do jeito mais direto possível a essência de alguns arquétipos da classe política regional, tanto dos detentores do Poder quanto daqueles que ainda o almejam.

Rondônia pode ficar nas mãos do que há de pior na classe eletiva mundial. São pessoas que se aproveitam do suplício criado pela pandemia e estão se alimentando de lágrimas, de desespero, da fragilidade, enfim, das chagas psicoemocionais desencadeadas pelas circunstâncias vivenciadas durante a maior crise sanitária dos últimos cem anos.

Essa gente mesquinha, de pouca ação, trabalho quase zero, entendeu bem o provérbio popular que reza: “para quem está se afogando, jacaré é tronco”.

O estado chegou, até a última sexta-feira (02), ao número aterrador de 4.233 vidas perdidas.

Com a vacinação a passos de cágado, imunizantes aos montes nas geladeiras dos municípios segundo o líder da bancada federal e um punhado de mau-caráter furando fila, como investiga a Controladoria-Geral da União (CGU), resta o apelo à crendice.

Num País dominado por uma dicotomia ideológica desenfreada, até mesmo a ciência, coitada!, tem levado sopapos da ignorância, que, diga-se de passagem, predomina em muitas áreas da sociedade, especialmente na Internet.

O ensaísta Nelson Rodrigues, longe de ser esotérico, preconizou com uma única sentença o que viriam a se tornar os tempos sombrios de hoje.

“Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

A “previsão” sacramentou a vulnerabilidade necessária a fim de que o eixo específico dentro do todo relacionado a cargos no Legislativo e no Executivo – ou ainda os de fora que querem entrar – passasse a se apropriar da atmosfera apreensiva e singular envolta a tantos óbitos.

Como o contexto é algo relativamente novo, apesar de um ano e pouco lidando com ele, o povo, de certa maneira, se mantém suscetível a métodos heterodoxos (o jacaré na condição de tronco...).

E aí, caríssimos leitores, caríssimas leitoras, em vez de brigarem por unidades de AstraZeneca/Oxford, Pfizer/Biontech, CoronaVac/Butantan-Sinovac e Sputnik V/Gamaleya, “vendem”, como soluções sobrenaturais, um amontado de porcarias cuja comprovação científica sobre eficácia passou longe de existir.

Paralelamente, esses representantes institucionais vão criando asas e colocando a cabeça fora do casco sugerindo absurdos e criando esteira para o pleito de 2022. É só o que querem. É só o que pensam.

Não importam se cidadãos e cidadãs rondonienses estejam morrendo em profusão. Na cabeça dos incautos só há espaço para a [suposta] posse em janeiro de 2023.

Até lá vale tudo: remédio pra piolho milagreiro, vitaminas, fumaça de oficina e daí por diante. É a profilaxia, o tal do “tratamento precoce” que funciona em todos os países.

É verdade! Fonte: WhatsApp.

São quase três milhões de mortos que só chegaram à fatalidade porque, na cabeça doentia dessa galera, não quiserem ingerir vermífugo que custa no máximo R$ 20,00.

UFMG
Kit covid: o que diz a ciência?

E não se engane, são ideias estapafúrdias que ganham respaldo e ressoam ante a determinados tipos, especialmente os que acreditam em santo casamenteiro e a mortalidade voltada à mistura da manga com leite.

É o fundo do poço? Talvez. Mas esse poço tem porão, então dá pra cair mais. Bem mais...

É..., Nelson, os idiotas não vão dominar o mundo. Eles já dominaram!

Fonte: Rondoniadinamica

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