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OPINIÃO

Eleições gerais ocorrerão em outubro de 2022, mas já proporcionam uma verdadeira “guerra”

Publicada em 03/04/2021 às 10:12

As eleições gerais do próximo prometem uma “guerra” entre os segmentos ideológicos da direita, esquerda e centro. A provável participação do ex-presidente Lula na disputa direta com o presidente Bolsonaro, hoje, quando estamos a 18 meses das eleições de 2022, já motiva intensa mobilização nas redes sociais, principalmente fomentando uma disputa, perigosa até, devido aos rumos que os radicais-extremistas dos dois lados já protagonizam.  

A liberação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de Lula, que foi acusado, julgado e condenado criou um clima de revolta e de satisfação na maioria do povo brasileiro. Impressiona a parcialidade de boa parte da imprensa, infelizmente, pois não deveria ser assim, com posicionamentos, que nada têm a ver com a realidade dos fatos, a não ser a defesa de interesses pessoais, de grupos, quando a prioridade deveria ser a maioria da população, que é quem escolhe seus governantes. Seja de direita ou esquerda.  

A disputa nos meios de comunicação na defesa de interesses nada republicanos é uma realidade. Hoje está difícil se conseguir informações reais sobre economia e política, principalmente, porque sobre o mesmo assunto há “notícias” diferentes, cada qual colocando seus interesses e não o do leitor, ouvinte, telespectador.  

Nas redes sociais a situação é mais drástica. Como o segmento possibilitou, que todos podem ser “jornalistas”, as notícias falsas predominam e nunca se tem a realidade do fato, pois cada qual coloca sua ideologia nos textos, nas notas. É um verdadeiro Samba do Crioulo Doido, como dizia o sábio e saudoso jornalista e escritor Sérgio Porto, que assinava pelo pseudônimo Stanislaw Ponte Preta.  

Em Rondônia a situação política não é muito diferente do País. Temos inúmeros nomes em condições de governar Rondônia a partir de 2023, mas a disputa entre direita, esquerda e principalmente centro é a mesma. Não há como negar, que já existe uma intensa competição nas redes sociais entre adeptos do ex-governador Ivo Cassol (PP), que também, a exemplo de Lula, já foi acusado, julgado e condenado e o governador Marcos Rocha (Sem Partido), que se prepara para disputar a reeleição.  

Após recente decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deferiu pedido do PDT para excluir a expressão “após o cumprimento da pena”, artigo 1º, inciso I, alínea “e”, da Lei da Ficha Complementar 64/90 com redação da Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010). Segundo a medida, desde a condenação em decisão transitada e julgada ou pelo colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos, após o cumprimento da pena. Sendo assim, Cassol está elegível para as eleições do próximo ano.  

O governador Marcos Rocha é de extrema direita e se elegeu com Bolsonaro em 2018. Cassol é Centro direita e bom de voto, como já demonstrou em eleições anteriores, quando se elegeu e reelegeu prefeito de Rolim de Moura; se elegeu e reelegeu governador do Estado e a senador. Já Rocha terá que provar que não foi eleito na “onda” Bolsonaro de 2018.  

A disputa pelas 24 vagas na Assembleia Legislativa (Ale) também promete ser intensa em 2022, inclusive há vereadores da capital e do interior, eleitos e reeleitos em 2020 já estão trabalhando intensamente para assumir uma das cadeiras na Ale. Quem acompanha os sites noticiosos e as redes sociais pode constatar que, mesmo com a pandemia predominando parte significativa dos vereadores busca o contato com o eleitor, já visando as eleições do próximo ano.  

Como os deputados estão com dificuldades para poder contatar diretamente com o eleitor, devido ao coronavírus, que exige o cumprimento de um protocolo mínimo, os vereadores, que estão diariamente em contato com o eleitorado levam vantagens. Deputado que pretenda se manter no cargo, terá que trabalhar com organização, estratégia e amplo aproveitamento das emendas parlamentares no apoio aos prefeitos, na busca de um novo mandato.  

Com o avanço da vacinação em todo o País a esperança é que, até o final do ano a pandemia esteja sob controle. Como é um vírus, não há como eliminá-lo, pois teremos que conviver com ele enquanto vivermos, como a gripe e outras doenças virais. Porém não há como ignorar as eleições do próximo ano que, a princípio, promete ser uma “guerra”, quiçá uma tão temida revolução, que não é bom para a população.  

O povo, o eleitor fica sempre no prejuízo, porque elege seus governantes pela maioria dos votos, de forma democrática, e posteriormente fica refém dos eleitos, porque a maioria não cumpre os compromissos, que assumiu durante a campanha, pois são contaminados pela amnésia.  

Fonte: Waldir Costa / Rondoniadinamica

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