7 de abril, Dia Nacional do Jornalista Exercer a profissão nunca esteve em momento tão delicado e difícil como neste período de pandemia que assusta o planeta Publicada em 07/04/2021 às 13:54 Hoje é 7 de abril, Dia Nacional do Jornalista. Poderia ser de festa, comemorações de mais um dia festivo de quem tem a responsabilidade de informar a população, não importando o nível de instrução escolar, de conhecimentos gerais, da formação social, política, religiosa. Como estamos há mais de ano enfrentando uma pandemia, que desafia o mundo, seja científico, político ou religioso ou há meses o noticiário triste, sombrio até, predomina nos poucos jornais impressos que, ainda restam no rádio, na televisão e nos sites eletrônicos os veículos de informações da era moderna, do satélite, da internet, que interligou o mundo num clique. Não há dúvida que o trabalho do jornalista, mesmo com todas as mudanças tecnológicos continua praticamente o mesmo, o de informar com a maior lisura possível, ouvindo as partes e deixando para o leitor, ouvinte, telespectador, internauta analisar. Apesar da celeridade da informação, na era da internet, a dificuldade para se bem informar, ainda é enorme. E não é por falta de bons profissionais, mas culpa de curiosos, muitos irresponsáveis, que utilizam as redes sociais, que “nivelou” a categoria, pois todo membro de um grupo se julga um jornalista, quando na verdade são pessoas, que deveriam trocar informações pessoais e não públicas, que é função dos jornalistas atuantes e das empresas de comunicação, não importando o segmento. As fakes news que tomam conta das redes sociais levam parte significativa das pessoas a acreditar, que o que está lendo, ouvindo ou vendo seja verdade e elas repassam para outras pessoas sem ter conhecimento da realidade. É comum nos dias atuais o internauta utilizar os órgãos de comunicação para contestar, desmentir o que foi publicado e divulgado como notícia, informação, verdade. É certo que estamos enfrentando uma nova fase no jornalismo, não importa o segmento. O desaparecimento a cada dia mais presente das redações, onde os jornalistas se encontravam diariamente e trocavam informações é outro fator negativo para um jornalismo autêntico, prático. A redação era a porta de entrada do jovem jornalista, que estudou durante anos para a comunicação e não tem um local para desenvolver o que aprendeu na teoria. A falta de editores, do “carrapicho” (repórter policial), da colunista social, de editorialistas com a chegada da tecnologia atrapalhou de forma considerável uma melhor formação, de quem concluiu o curso e precisa de um Norte para melhor desempenhar sua função no dia a dia. Como o título da música dos excelentes cantores, poetas, compositores e violeiros Renato Teixeira e Almir Sater, “Tocando em Frente”, o jornalista tem que seguir seu caminho, não abrir mão da informação com o máximo de dados que possa obter, porque o compromisso maior é a responsabilidade da veracidade do seu texto, seja falado, escrito, televisado. Parabéns aos colegas, neste momento tão difícil para a humanidade com o desaparecimento precoce de pessoas enlutando milhares de famílias. E que venham dias melhores. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Exercer a profissão nunca esteve em momento tão delicado e difícil como neste período de pandemia que assusta o planeta Centro de Treinamento da Polícia Penal de Rondônia avança no aprimoramento de profissionais da Segurança Pública No dia do Jornalista, Fhemeron reconhece a importância desse profissional para a manutenção do estoque do banco de sangue Prefeitura de Porto Velho atende moradores e realiza limpeza de canal no bairro Floresta Pacientes com sequelas têm reabilitação gratuita em Porto Velho Twitter Facebook instagram pinterest