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TENSÃO

Há menos respeito agora entre EUA e Rússia do que na Guerra Fria

Publicada em 27/04/2021 às 15:31

"Acredito que na Guerra Fria havia tensão, é claro, muito séria, houve situações de risco, ocorreram crises. Mas houve respeito mútuo, do qual agora há um défice", afirmou Lavrov em entrevista à agência RIA Novosti.

Lavrov qualificou como "excessos" as declarações do Presidente norte-americano, Joe Biden, nas quais classificou o homólogo russo, Vladimir Putin, de "assassino" e advertiu-o que teria de "pagar" pela ingerência nas eleições norte-americanas de 2020.

Além disso, classificou como "esquizofrénicas" as declarações da Casa Branca de que as sanções adotadas com Moscovo permitirão reduzir a tensão nas relações entre as duas potências.

Lavrov recordou as palavras de Putin no recente discurso sobre o Estado da Nação de que Moscovo está disposta a fazer "os acordos mais amplos possíveis" se responderem aos seus interesses, mas que reagirá "duramente" a qualquer tentativa de cruzar "as linhas vermelhas".

Ao mesmo tempo, disse estar aberto a uma reunião com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, no Conselho Ártico a ser realizado na Islândia em 20 e 21 de maio.

"Se dependesse de nós, certamente voltaríamos a uma relação normal e, como primeiro passo - evidente, mas não difícil, -, anularia todas as medidas que restringem o trabalho dos diplomatas", apontou.

Lavrov referiu-se às recentes sanções mútuas, que incluem a expulsão de 10 diplomatas e outras restrições diplomáticas, incluindo listras negras de altos funcionários.

O chefe da diplomacia russa culpou o antigo Presidente norte-americano Barack Obama por iniciar a escalada de tensão ao adotar sanções diplomáticas duas semanas antes de deixar a Casa Branca em 2016, um processo que a administração de Donald Trump não foi capaz de reverter.

"Vemos que a administração Biden também continua a seguir o mesmo caminho", sublinhou.

Apesar de tudo, sublinhou que Moscovo está a estudar o convite de Biden a Putin para realizar uma cimeira num país terceiro e expressou a confiança de que Washington compreenda a sua "responsabilidade na estabilidade estratégica do mundo".

Segundo informou no domingo o Kremlin, essa cimeira poderia realizar-se em junho.

Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal

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