ALVORADA DO OESTE Sedam realiza diagnóstico do uso de água no entorno da sub-bacia hidrográfica Ribeirão Cacau Publicada em 30/04/2021 às 10:13 A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) realiza visitas às propriedades do entorno da sub-bacia hidrográfica Ribeirão Cacau, em Alvorada do Oeste, para diagnóstico do uso de água a fim de trazer solução em períodos críticos climáticos que exige racionamento de água na cidade. Os trabalhos são conduzidos pelo escritório regional da Sedam, em Ji-Paraná, com apoio da Coordenação de Recursos Hídricos da Secretaria e da prefeitura de Alvorada do Oeste. Segundo a analista ambiental, em Ji-Paraná, Kátia Casula, já foram visitadas cerca de 200 propriedades desde março, quando deu início às atividades e a previsão que as visitas sejam concluídas até 15 de maio. Além disso é verificada a vazão do rio; a medição do período de cheia da bacia e igarapés já foi executada e a próxima será feita no período de seca para monitoramento do balanço hídrico. ‘‘Estamos verificando a disponibilidade hídrica com apoio da Coordenação de Recursos Hídricos da Sedam para ter conhecimento de quanto tem de água na bacia’’, afirma a analista. A sub-bacia é a fonte de captação de água da prefeitura para abastecimento dos moradores de Alvorada do Oeste e o trabalho realizado pela Sedam é considerado essencial para dar base a ações estratégicas que vão garantir de forma mais eficiente, tanto o consumo humano quanto o desenvolvimento das atividades produtivas no município. Nas pequenas propriedades observa-se a predominância do cultivo de cafés clonais irrigados e nas grandes, a pecuária de corte, e há ainda produção mista dessas atividades. Quando a equipe responsável pelo diagnóstico chega em uma propriedade, vários aspectos são verificados. ‘‘Observamos de que forma está sendo feito o uso da água tanto para o consumo humano quanto para as atividades produtivas, checamos de onde vem a captação da água, se é de algum igarapé, poço tubular ou amazônico. É feita toda orientação para regularizar a propriedade quanto ao uso da água. Desta forma é verificado se a propriedade tem outorga do uso de água, quando não, orientamos a obter a mesma, e retornamos à propriedade para fazer vistoria se a solicitação foi atendida’’, afirma. Ela explica ainda que no período de seca, a população enfrenta a redução do recurso hídrico, o que se faz necessário o racionamento. ‘‘Na zona rural, por exemplo, chega a faltar até para consumo humano, então estamos fazendo o diagnóstico para identificar a causa, o levantamento vai apontar o quanto a propriedade está consumindo e qual a destinação. Pelas visitas já realizadas observamos que o uso da água está sendo feito sem muito controle e temos aproveitado para fazer as orientações. Observamos ainda, a presença de poços sem que tenham feito chegar ao conhecimento da existência dos mesmos ao Estado e nascentes sem vegetação no entorno. Tudo isso faz a diferença para entender o balanço hídrico’’. Mesmo após serem concluídas as visitas às propriedades, a gerente regional destacou que o trabalho continuará com o cronograma até o fim do ano para monitoramento do uso de água, verificando se as orientações passadas permanecerão sendo atendidas e orientação constante aos moradores. Ela destacou ainda que espera que o estudo focado nos eixos de verificação da disponibilidade hídrica e diagnóstico do uso de água nas propriedades sirva de modelo para outras bacias hidrográficas do Estado. Fonte: Vanessa Moura/Secom Leia Também Projeto de Lei que estabelece piso salarial dos profissionais de enfermagem segue estagnado Seduc realiza ação alusiva ao “Dia Mundial da Educação” no topo da Serra dos Parecis Papa acaba com privilégios judiciais para cardeais e bispos Sedam realiza diagnóstico do uso de água no entorno da sub-bacia hidrográfica Ribeirão Cacau Consulta Pública do Planejamento Estratégico do TRE-RO 2021-2026 Twitter Facebook instagram pinterest