SOLTOU O VERBO Bolsonaro rebate senadores da CPI da COVID-19 e defende cloroquina: “Não encha o saco” Publicada em 07/05/2021 às 14:47 O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter, no início da tarde desta sexta-feira (7), para criticar os senadores da CPI da COVID-19 que rejeitam sua posição sobre o tratamento precoce contra o coronavírus. Na publicação, o presidente defende o uso da cloroquina e da ivermectina, medicamentos que não têm eficácia contra a COVID-19. Nesta semana, a CPI da COVID-19, que investiga ações e eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia, começou a ouvir depoimentos dos convocados pelos senadores. Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e o atual ocupante da pasta, Marcelo Queiroga, foram os primeiros a responder as perguntas dos parlamentares. O depoimento que mais incomodou o Planalto foi o de Mandetta, que deixou o cargo em abril do ano passado após discordâncias com Bolsonaro quanto às políticas sanitárias. Na sessão, o ex-ministro voltou a criticar medicamentos sem eficácia contra a COVID-19 e revelou que chegou a participar de uma reunião quando estava na pasta sobre a possibilidade de um decreto para alterar a bula da cloroquina, acrescentando a indicação contra a doença, mas a ideia não saiu do papel. Já Teich, que ficou apenas 28 dias no cargo, afirmou que deixou o ministério devido ao desejo do governo de "ampliação do uso da cloroquina" no tratamento a pacientes infectados com o vírus. O atual ministro, por sua vez, evitou responder sobre o tema em seu depoimento, nesta quinta-feira (6), afirmando que prefere se posicionar apenas "quando o protocolo [final] for elaborado". "Existem correntes da medicina. Uma corrente é contrária ao tratamento precoce, outra corrente defende. Essa questão precisa de posicionamento técnico, e o ministro da Saúde é a última instância a opinar", disse Queiroga. Já o ex-ministro Eduardo Pazuello, cujo depoimento é o mais aguardado na CPI, teve sua convocação adiada da última quarta-feira (5) para o próximo dia 19 de maio. O ex-ministro alegou que teve contato recente com pessoas que contraíram a COVID-19 para solicitar o adiamento. Fonte: Sputniknews Leia Também Bolsonaro rebate senadores da CPI da COVID-19 e defende cloroquina: “Não encha o saco” Chrisóstomo sobre inauguração da Ponte do Abunã: “Grande dia para os estados de Rondônia e Acre” Anderson Pereira cobra providências do Governo sobre larvas encontradas na boca de paciente de covid em hospital Presidente da ALE-RO, Alex Redano discute acesso ao microcrédito e medidas para fortalecer o setor produtivo Pronampe permanente retorna ao Senado depois de aprovado na Câmara dos Deputados Twitter Facebook instagram pinterest