PRESIDENTE DA COMISSÃO Omar Aziz: todos os representantes da Saúde que passaram pela CPI omitiram informações Publicada em 17/05/2021 às 10:50 Na defesa de sua posição, Aziz afirmou, durante entrevista a rádio CBN, que até agora todos os representantes da Saúde que passaram pela CPI omitiram informações e se colocaram muito mais como "vítimas" da política do governo federal do que de suas próprias ações. Para Aziz, se o colegiado tomasse esse viés mais "autoritário", como classificou, dando voz de prisão a todas as contradições e omissões apresentadas ao grupo, isso poderia colocar em risco a credibilidade do da CPI, reafirmando que essas contradições e omissões, quando necessário, serão enviadas ao Ministério Público Federal (MPF). "Muitas pessoas acham que a gente pode resolver esse problema se enforcar três ou quatro pessoas em praça pública ou apedrejar, não, nós não vamos resolver isso assim, nós vamos resolver buscando a verdade", afirmou. O presidente do colegiado também voltou a ratificar sua insatisfação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder um habeas corpus ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para que ele tenha o direito de ficar em silêncio na CPI. Para Aziz, o general é uma "peça chave" para a conclusão das investigações do grupo, sendo o ministro que passou mais tempo à frente da pasta da Saúde durante a pandemia. "Uma série de coisas que foi na atuação dele, infelizmente a gente não vai ter como saber", avaliou. Aziz também comentou sobre os depoimentos do ex-ministro das relações exteriores Ernesto Araújo, que acontece nesta terça-feira (18), e da secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, doutora Mayra Pinheiro, conhecida como "capitã cloroquina", agendada para quinta-feira (20). Sobre Araújo, Aziz adiantou que ele será questionado sobre quais foram os esforços do ministério na aquisição de vacinas e os esforços realizados nas negociações com a China para liberação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) necessário para produção dos imunizantes contra covid-19. Sobre a doutora Mayra, Aziz foi mais enfático. Segundo ele, a médica, que defendeu abertamente o uso de fármacos sem a eficácia comprovada para o tratamento da covid, defendia isso dentro do Ministério da Saúde. "Não foi à toa que numa sala do Palácio do Planalto tinha lá um decreto colocando na bula da cloroquina que o medicamento teria que ser usada para o covid, então não foi de graça isso, não caiu do céu, alguém redigiu aquilo, e eu tenho certeza absoluta que foi redigida por um especialista, não foi redigida por um general", declarou o senador. Fonte: ABC do ABC Leia Também Omar Aziz: todos os representantes da Saúde que passaram pela CPI omitiram informações “Sou imorrível, imbrochável e também sou incomível”, diz Bolsonaro para apoiadores Presidente Alex Redano prestigia posse do novo procurador geral de justiça do Ministério Público Acir Gurgacz diz que projeto com novas regras para o licenciamento ambiental deve estar entre as prioridades Edwilson Negreiros determina aprimoramento do portal da Câmara a fim de conferir mais transparência aos dados públicos Twitter Facebook instagram pinterest