EDITORIAL Todos querem um pedaço de Bolsonaro para as eleições de 2022 em Rondônia Publicada em 08/05/2021 às 09:55 Porto Velho, RO - A primeira e única visita de Jair Bolsonaro, sem partido, a Rondônia na condição de presidente da República ocorreu na última sexta-feira (07) durante o evento de inauguração da ponte do Abunã, que facilitará o acesso ao Acre. Tirando o contexto em si, percebe-se, ao menos nas fotografias tiradas no encontro, que políticos regionais querem tirar um naco da popularidade - se é que ainda é tão forte -, do mandatário do Planalto. Observou-se ali a prevalência de autoridades de todos os espectros: aí vai da deputada Mariana Carvalho, do PSDB, passando pelo governador Coronel Marcos Rocha, também fora de legenda, e desembocando na figura do senador Marcos Rogério, do DEM. O último, sem muito o que apresentar para a população do Estado pelo qual foi eleito, optou por aderir à sombra do comandante da União, defendendo com unhas e dentes as pautas do governo federal. Conclui-se, a partir disso, que pouca coisa deve mudar nestas paragens do poente de 2018 para 2022. Velhas e novas figuras tentarão se posicionar sobre os ombros de Bolsonaro a fim de alavancar suas candidaturas, abrindo mão, claro, de suas próprias personalidades dentro do campo eletivo. Isto considerando amigavelmente que um dia as tiveram. Óbvio que o contexto trazido pelo novo-velho Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2) impediu a aferição mais acurada de sua aceitação como regente da Nação por parte dos rondonienses. Na visita anterior, em 2018, enquanto candidato, observou-se desde o Aeroporto Jorge Teixeira às carretas de rua às quais participou que o termômetro da estima desta gente a ele estava estourado, tamanho número de pessoas que, espontaneamente, se dirigiu ao seu encontro para declarar apoio incondicional. Mas e agora? Será que o amor ainda é o mesmo e dirigido em massa? Quanto risco corre um concorrente ao rejeitar suas características só para tentar se alavancar às custas de outrem? O que o cidadão de Rondônia terá aprendido nesse hiato de quarto anos entre processos eleitorais? São respostas que só as urnas poderão nos dar, e isto em pouco mais de um ano. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Todos querem um pedaço de Bolsonaro para as eleições de 2022 em Rondônia Ponte inaugurada, políticos vaiados e Bolsonaro define o Marcos para 2022 Sem capacete, Bolsonaro comete infrações gravíssimas que suspendem CNH em passeio de motocicleta em Rondônia Prefeito Hildon Chaves diz que Ponte do Abunã torna logística de transporte mais eficaz Adelino Follador atende ACSs de Monte Negro com motocicletas para o transporte Twitter Facebook instagram pinterest