BIELORRÚSSIA UE: Sassoli convida aeroportos a exporem fotografia de jornalista detido Publicada em 25/05/2021 às 16:38 "Saudamos a indicação de sanções pessoais e direcionadas contra membros do regime da Bielorrússia e também as duas medidas, como o bloqueio de sobrevoos sobre a Bielorrússia para companhias aéreas da UE e o bloqueio de sobrevoos e aterragens na Europa de companhias bielorrussas, em particular, a Belavia", afirmou o italiano em conferência de imprensa no Conselho Europeu. Ao mesmo tempo, dirigiu um convite aos aeroportos europeus para exibirem uma fotografia do jornalista detido pelas autoridades bielorrussas, Roman Protasevich, e a sua namorada, Sofia Sapega. "Seria muito bom -- e este é um convite que estou a fazer -, se nos principais aeroportos dos países da UE fosse exposta uma fotografia do Roman [Protasevich] como um sinal, para que a nossa solidariedade não falhe", acrescentou. O voo 4978 Atenas-Vilnius da Ryanair foi forçado a aterrar na capital da Bielorrússia, Minsk, no domingo, por ordem das autoridades desse país, com o argumento de que estava a ser alvo de uma ameaça de bomba. O avião, escoltado por um caça Mig-29, pousou no aeroporto de Minsk, onde Roman Protasevich, jornalista e ex-chefe de redação do canal de redes sociais Nexta Live, e a sua namorada, a russa Sofia Sapega, de 23 anos, estudante da Universidade Europeia de Vílnius, foram detidos sob acusação de atividades "extremistas" contra o regime de Lukashenko e obrigados a sair do avião. O canal de redes sociais Nexta Live desempenhou um papel importante na coordenação dos protestos em massa que se seguiram à polémica eleição presidencial na Bielorrússia, no ano passado, e publicou recentemente um documentário acerca da fortuna pessoal de Lukashenko. Segundo o opositor bielorrusso Pavel Latushka, além de Protasevich e a namorada, outros quatro passageiros de nacionalidade russa saíram do avião, que depois aterrou em Vílnius com mais de oito horas de atraso. No dia 30 de março, a líder da oposição exilada na Lituânia, Svetlana Tikhanovskaia, foi convidada a participar numa sessão do Senado polaco, na qual pediu a intervenção das Nações Unidas (ONU), União Europeia (UE), Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e dos países da região para acabar "o mais rapidamente possível" com a "impunidade" do regime de Lukashenko. A Bielorrússia atravessa uma crise política desde as eleições de 09 de agosto de 2020, que segundo os resultados oficiais reconduziram o Presidente, Alexander Lukashenko, no poder há mais de duas décadas, para um sexto mandato, com 80% dos votos. A oposição denunciou a eleição como fraudulenta e reivindicou a vitória nas presidenciais. Desde então, o país testemunhou uma vaga de protestos populares para exigir o afastamento de Lukashenko, manifestações conduzidas pela oposição que têm sido reprimidas com violência pelas forças de segurança da Bielorrússia. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também UE: Sassoli convida aeroportos a exporem fotografia de jornalista detido França reporta mais 221 óbitos. Novas infeções sobem para três mil Rússia quer impedir aliados de Navalny concorrer ao Parlamento Supremo mantém ação contra Baldy na Justiça Eleitoral de Goiás Startup Day conecta pessoas em prol da inovação e do empreendedorismo Twitter Facebook instagram pinterest