PREOCUPAÇÃO Alívio de restrições na Índia pode piorar a pandemia no país Publicada em 23/06/2021 às 16:08 O estudo defende que o levantamento das restrições "não é prudente e pode resultar num novo aumento das infeções", o que levaria a um "reaperto das restrições no futuro". Segundo a empresa de consultoria Oxford Economics, as taxas de vacinação na Índia estão "muito abaixo dos níveis considerados seguros" para levantar as restrições, apesar do "rápido declínio dos casos de covid-19" no país. A situação da campanha de vacinação da Índia varia dentro do país, onde a maioria dos estados mais importantes economicamente, como Maharashtra, Tamil Nadu, Utar Pradexe e Bengala Ocidental, ainda não atingiram "níveis seguros de vacinação", de acordo com o relatório publicado hoje. O estudo refere também a importância do cuidado a ter com a variante Delta do SARS-CoV-2, uma vez que é mais transmissível, um fator que altera as previsões estatísticas que os Governos usam para determinar o reforço ou alívio de medidas restritivas. A Oxford Economics alerta que, até o dia 22 de junho, apenas 3,9% da população indiana foi administrada com as duas doses da vacina, o que concluiu um "progresso lento" na campanha de vacinação no país. O relatório conclui por aconselhar um alívio mais lento das restrições, de forma a não comprometer a segurança e a saúde dos cidadãos. A Índia regista mais de 390 mil mortos provocados pela pandemia, com mais 30 milhões de infeções desde o início da pandemia, de acordo com dados Ministério da Saúde indiano. A Índia viveu uma segunda vaga devastadora da pandemia, que atingiu o pico em meados de maio, com mais de 400 mil novos casos por dia, muito por causa da variante Delta, mas a curva de contágio tem vindo a descer. Ainda assim, a Índia é o segundo país com mais casos a nível mundial, depois dos Estados Unidos, e o terceiro país do mundo com mais mortes devido à covid-19, depois dos EUA e Brasil, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Alívio de restrições na Índia pode piorar a pandemia no país França soma mais de 2.300 infetados e 33 vítimas mortais em 24 horas Israel adia entrada de turistas para agosto devido ao aumento de casos Porto Velho terá dois pontos de vacinação contra a Covid-19 nesta quinta e sexta-feira Que tal aproveitar para regularizar o título eleitoral? Twitter Facebook instagram pinterest