PROTESTOS Húngaros em protesto para vetar lei que liga pedofilia a homossexualidade Publicada em 16/06/2021 às 16:07 Essas menções foram incluídas pelo Fidesz, o partido ultranacionalista no poder com maioria absoluta, numa lei originalmente redigida para aumentar as penas contra os pedófilos e que contava com o apoio de todos os partidos. Após tais alterações, só o partido de extrema-direita Jobbik apoiou o Fidesz na votação, ao passo que a oposição de esquerda, liberal e ecologista se absteve. A oposição progressista, coletivos de defesa dos direitos das pessoas LGBT+ (lésbicas, 'gays', bissexuais e transgénero) e os poucos meios de comunicação social não controlados pelo Governo classificaram o texto final aprovado como homófobo, por ligar a homossexualidade à pedofilia. Mais de 100.000 pessoas assinaram uma petição pedindo a anulação da lei, enquanto na segunda-feira, milhares de pessoas protestaram em frente ao parlamento contra a lei. O Governo assegurou hoje que só quer proteger os menores e preservar o direito dos pais a educar os seus filhos. Na manifestação de hoje, em frente à sede da Presidência, os participantes foram instados a escrever cartas ao chefe de Estado, János Áder, sobre a discriminação de que são alvo os homossexuais no país. "Defendamos os jovens LGBT+. Demonstremos que as pessoas LGBT+ podem viver uma vida feliz e completa se as deixarem", pediram os organizadores do protesto, entre os quais se contava a Amnistia Internacional. Segundo a emissora RTL Klub, a lei obrigará a que filmes como os da saga Harry Potter, nos quais são abordados temas como a identidade sexual, sejam classificados como recomendados para maiores de 18 anos. Várias estações televisivas, como a HBO, a AMC e a WarnerMedia, juntaram-se à RTL Klub nas críticas à nova lei. Este não é o primeiro ataque do Governo do primeiro-ministro Viktor Orbán à comunidade LGBT+ desde que chegou ao poder, em 2010. Um ano depois, a nova Constituição determinou que o casamento é a união de um homem e uma mulher. Noutra ocasião, o presidente do parlamento e um dos fundadores do Fidesz, László Kövér, comparou os homossexuais que querem adotar crianças a pedófilos. "A Hungria é um país tolerante e paciente com a homossexualidade, desde que deixem em paz os nossos filhos", chegou a afirmar Orbán. Em maio de 2020, o Governo proibiu também os transexuais de mudar de nome. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Húngaros em protesto para vetar lei que liga pedofilia a homossexualidade Alto Alegre dos Parecis formaliza parceria com Sebrae para melhoramento genético de rebanho leiteiro Transmissor da dengue está presente em 2,1% dos imóveis de Porto Velho Taj Mahal reabre após queda de casos de Covid na Índia Após 1º encontro com Biden, Putin nega participação da Rússia em ciberataques Twitter Facebook instagram pinterest