DISPUTA PRESIDENCIAL Júri especial rejeita recurso de Fujimori para anular votos nas eleições do Peru Publicada em 19/06/2021 às 09:34 O Júri Eleitoral Especial do Peru rejeitou em primeira instância os recursos feitos por Keiko Fujimori para anular a eleição presidencial no país. A candidata de direita contesta a derrota nas urnas para o esquerdista Pedro Castillo no último dia 6 de junho. Fujimori apresentou, sob acusação de fraude, pedidos para anular 802 boletins de urna, o que representa cerca de 200 mil votos. No total, ela fez 945 solicitações, mas apenas 134 chegaram dentro do prazo permitido, segundo reportagem do jornal peruano "La República". Com a rejeição, a candidata que é filha do ex-ditador Alberto Fujimori tem mais uma derrota na tentativa de levar as eleições. No entanto, seu partido Fuerza Popular ainda pode tentar apelar ao Júri Nacional de Eleições (JNE). Até a última atualização desta reportagem o Fuerza Popular não havia se pronunciado sobre essa possibilidade, mas comentaristas políticos da imprensa peruana acreditam que Fujimori irá apelar judicialmente até a última instância. O partido de Castillo rejeita as acusações de fraude e observadores internacionais do processo em Lima afirmaram que as eleições foram transparentes. O Peru concluiu na última terça-feira (15) a contagem oficial dos votos de sua eleição presidencial, ainda sem declarar o vitorioso. Segundo o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Castillo obteve 50,125% dos votos válidos, contra 49,875% de Fujimori. Ele teve 8.835.579, enquanto ela conseguiu 8.791.521, uma diferença de apenas 44.058 votos (0,25%). Interferência militar O presidente interino do Peru, Francisco Sagasti, rejeitou uma tentativa de interferência de militares da reserva nas eleições presidenciais. Em carta, um grupo de membros das Forças Armadas pediu a Sagasti que desconsiderasse o resultado da recente eleição, alegando supostas irregularidades. O presidente interino anunciou a abertura de uma investigação sobre o conteúdo e autoria deste documento que poderia ser considerado uma "conduta prejudicial ao Estado de Direito". "É inaceitável que um grupo de reformados das Forças Armadas pretenda incitar os comandos de Exército, Marinha e da Força Aérea para violar o Estado de Direito", disse Sagasti em pronunciamento. Fonte: G1 Leia Também Júri especial rejeita recurso de Fujimori para anular votos nas eleições do Peru MP de Rondônia inicia operação para desocupar Parque Estadual e área denominada de "Bico do Parque" Anvisa autoriza estudo sobre dose de reforço da Pfizer Lei Seca completa 9 anos de implantação em Rondônia; operação visa combater embriaguez no volante Barroso mantém decisão da CPI que pediu condução coercitiva de Wizard Twitter Facebook instagram pinterest