PANDEMIA Premiê do Japão lamenta enfrentar pressão para realizar Olimpíada Publicada em 09/06/2021 às 14:55 O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, disse nesta quarta-feira (9) que lamenta ter que suportar toda a pressão de realizar a Olimpíada de Verão durante uma pandemia, e há relatos de que seu governo é a favor de permitir que espectadores domésticos possam ir aos estádios acompanhar as competições. Já adiada em um ano, a Tóquio 2020 enfrenta uma oposição forte do público, de especialistas médicos e de alguns ex-atletas em meio a uma quarta onda de infecções. Os comentários de Suga pareceram ilustrar as tensões que emergem enquanto o governo reforça ao mundo suas garantias de que os Jogos serão seguros quando começarem no dia 23 de julho. Ele falava em reação a um parlamentar opositor que disse durante uma sessão do legislativo que o premiê está sendo atacado por realizar os Jogos durante a pandemia de covid-19 quando a governadora da cidade-sede, Yuriko Koike, deveria estar se pronunciando. "Estou muito contente por você ter dito o que quero dizer", respondeu Suga. "Embora eu [tenha tentado fazer] tais comentários, os debates do Parlamento concluem que todas as responsabilidades deveriam ser assumidas pelo primeiro-ministro." "... não estou tentando fugir (das responsabilidades), mas sinto que é lamentável que esta seja a direção do debate no Parlamento", disse. Koike não estava disponível de imediato para comentar. Autoridades do governo e organizadores da Olimpíada são favoráveis à realização dos Jogos com espectadores locais, já que vacinas contra Covid-19 estão sendo distribuídas e o número de casos diminui, noticiou o jornal Asahi, sem citar fontes. O gabinete do premiê não quis comentar. Espectadores estrangeiros já foram proibidos de assistir a Olimpíada, e os organizadores finalizarão os planos para o público antes do final deste mês. O Japão não testemunha as infecções generalizadas vistas em outras partes do mundo, mas acumula mais de 760 mil casos e mais de 13,6 mil mortes. Tóquio e outras regiões estão sujeitos a um estado de emergência que deve ser suspenso em 20 de junho. A taxa de vacinação do país aumentou para cerca de 11% da população inoculada com ao menos uma dose, um ritmo ainda lento na comparação com outras nações avançadas. Fonte: Agência Brasil Leia Também Premiê do Japão lamenta enfrentar pressão para realizar Olimpíada Relator pede suspensão do mandato de Daniel Silveira por seis meses Museu Nacional recebe doação de peças do Império greco-romano A música da Amazônia em videoclipes ambientais é tema de live da Embrapa Enem Digital 2021 terá recursos de acessibilidade Twitter Facebook instagram pinterest