PESCA ESPORTIVA Setur se reúne com municípios que integram os pólos turísticos para desenvolver a pesca esportiva em Rondônia Publicada em 18/06/2021 às 13:12 O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Turismo (Setur), vem realizando reuniões em vários municípios do Estado com o objetivo de desenvolver os pólos turísticos direcionados a pesca esportiva. Nesta semana as visitas se concentraram nas regiões do Vale do Guaporé, Zona da Mata e Rios de Rondon. De acordo com o coordenador de ações turísticas da Setur, Willian Souza do Carmo, “cada região tem suas peculiaridades. Em Cabixi, Pimenteiras e Alta Floresta do Oeste integram o pólo 6 do Mapa do Turismo de Rondônia, de acordo com o Programa Viva Rondônia adotado pelo Governo do Estado para desenvolver as ações de turismo em Rondônia, o foco é a pesca esportiva“, destacou o coordenador. TEMPORADA DE PESCA A pesca esportiva é também conhecida como “pesca de lazer”. A temporada atrai para Rondônia muitos turistas de todo país e do exterior, focados na aventura de capturar os grandes peixes dos rios da Amazônia. O Guaporé é um dos principais rios do Estado, na fronteira com a Bolívia. Mas temos também o Mamoré e o Madeira, ideais para pesca esportiva. No caso do Vale do Guaporé, “alguns municípios já vem desenvolvendo o trade turístico para atender os turistas que visitam Rondônia, com barcos-hotéis que oferecem todo conforto para uma imersão completa. No município de Cabixi, especificamente, os turistas têm a disposição a Vila Neide , que dispõe de hotéis, pousadas e estrutura de barco para receber os turistas interessados na pesca esportiva”, garante o coordenador da Setur. Mas a Superintendência busca também desenvolver outros municípios da região como Pimenteira e Alta Floresta do Oeste, onde fica o distrito de Porto Rolim, com forte potencial e estrutura para o turismo de pesca. Essa valorização faz parte do quarto passo da Cartilha Viva Rondônia, “com apoio aos empresários para desenvolver também o turismo interno com incentivo aos servidores públicos do Estado, por meio do “Viaja Mais Servidor”. Os municípios são convidados a participar construindo ações para fortalecer a cadeia de incentivo ao turismo em Rondônia”, salienta. Mas Souza do Carmo também destaca que outras regiões de Rondônia que integram o mapa do turismo da pesca esportiva no Estado. “Porto Velho, por exemplo, é a única capital do país com potencial para pesca esportiva, tendo em vista que ao sair do aeroporto, em menos de 20 minutos o turista já chega ao rio Madeira, que tem toda a estrutura para a pesca”, complementa ressaltando que Porto Velho Sport Fishing vem trabalhando essa valorização. O rio Madeira conta com mais de 800 espécies de peixes catalogadas. PESCA ESPORTIVA Já ficou claro que a diversidade de peixes é uma característica marcante nos rios da nossa região. No Vale do Guaporé são encontrados cardumes de cachorra, cacharas, apapás, pacus, tambaquis, pirapitingas, matrinchãs, corvinas, piaus, pirararas e tucunarés, um dos peixes mais amados pelos pescadores amadores. Qualquer época do ano é propícia a conhecer o Vale do Guaporé, mas entre os meses de dezembro e maio, quando é inverno na região, é a época certa para pescar a corvina e o apapá. No restante do ano, faz muito sol e o nível das águas começa a baixar. Diversas praias surgem e a temporada fica ótima para pescaria. Durante a seca, chama atenção a abundância de tucunaré nas baías e remansos do rio. Além disso, o Guaporé é um dos poucos rios brasileiros que ainda abrigam grandes tambaquis e pirapitingas. PRESERVAÇÃO Ao falar de pesca esportiva, é impossível não falar de preservação. As linhas de pesca sempre são escolhidas pensando em tipos específicos de pescaria. Para quem utiliza as linhas de monofilamento, costumeiramente feitas em nylon, é importante saber que esse material também pode ser inteiramente reciclado, até por ser de alta resistência e levar muito tempo para se desintegrar se for descartado incorretamente. No caso das iscas, muitas são feitas de silicone que não é um material biodegradável, por isso, precisa ser descartado em local adequado. O uso da chumbada deve ser evitada, na maioria das vezes, por ser fabricada com chumbo, o material é altamente tóxico, o que pode causar danos a vida aquática. A orientação é utilizar acessórios sem o metal. Isso vai garantir a preservação das épocas para as próximas temporadas. Fonte: Andréia Fortini/Secom Leia Também Setur se reúne com municípios que integram os pólos turísticos para desenvolver a pesca esportiva em Rondônia Cresce participação dos rondonienses em ações do Governo por meio da Ouvidoria Geral do Estado Projeto “Juventude Voluntária” conta com mais de 500 jovens atuando em dez municípios de Rondônia Trabalhadores em Rondônia fazem carreata pela "Vacina Já" para bancários e cooperativários No Dia Mundial do Orgulho Autista, pais relatam desafios durante pandemia e superação com ajuda da família Twitter Facebook instagram pinterest