ENERGIA MAIS CARA Conta de luz continuará em agosto com taxa extra mais elevada, informa Aneel Publicada em 31/07/2021 às 10:26 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a conta de luz continuará em agosto com a taxa extra mais elevada. Portanto, com a decisão, seguirá em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, na qual são cobrados R$ 9,49 a mais na conta de luz a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. O valor de R$ 9,49 é 52% superior ao registrado em junho, quando a bandeira vermelha 2 também estava em vigor e custava R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh. O valo foi reajustado a partir de julho. Há, ainda, a possibilidade de a agência subir novamente o valor da bandeira vermelha 2. Uma consulta pública foi aberta neste mês para decidir se a taxa dessa bandeira continuará em R$ 9,49 por 100 kWh ou se aumentará para R$ 11,5 por cada 100 kWh, em virtude da pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Essa consulta pública foi encerrada em 30 de julho. Agora, a área técnica vai emitir seu parecer e o processo será levado para decisão da diretoria colegiada da Aneel. Ainda não tem data para isso acontecer. Conforme informou a colunista do G1 Ana Flor, a tendência era os diretores da agência manterem o valor de R$ 9,49 para atender o governo. Reservatórios Segundo projeções da área técnica da Aneel, a tendência é que a bandeira vermelha patamar 2 vigore até novembro nas contas de luz. O motivo é o baixo nível de reservatórios das usinas hidrelétricas, fruto do mais seco período chuvoso em 91 anos, registrado de novembro de 2020 a abril de 2021. Até quinta-feira (29), os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste – responsáveis por cerca de 70% da capacidade de geração de energia do país – estavam em níveis muito baixos: 26,14%, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para efeitos de comparação, o nível água dos reservatórios em 2001, quando o país passou por um racionamento de energia, era de cerca de 27% em julho daquele ano. O ONS acredita que os reservatórios podem cair para 10% da sua capacidade até novembro deste ano, pois estamos no período seco (chuvas escassas). Para evitar o esvaziamento completo dos reservatórios e garantir o fornecimento de energia, as usinas termelétricas têm sido acionadas. Porém, são mais poluentes e mais caras se comparadas às usinas hidrelétricas. O aumento no custo da geração de energia é repassado para os consumidores através das bandeiras tarifárias e, se necessário, nos reajustes anuais de cada distribuidora de energia. Apesar do baixo nível dos reservatórios, o governo descarta racionamento de energia em 2021. Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar o custo de geração de energia. A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas. Nesse caso, não há cobrança adicional na conta de luz. Com os reservatórios baixos, a perspectiva é de alta no custo da energia já que exige o acionamento de mais térmicas. Assim, a bandeira pode passar para as cores amarela e vermelha (patamar 1 ou 2), em que há o custo extra. Antes do sistema de bandeiras, o custo do acionamento das térmicas era repassado atrasado, somente no ajuste anual das tarifas, o que acarretava na cobrança de juros e correção monetária, penalizando o consumidor. Fonte: G1 Leia Também Conta de luz continuará em agosto com taxa extra mais elevada, informa Aneel Prefeito explica como será o novo Terminal Rodoviário de Porto Velho Atendimentos de baixa complexidade devem ser encaminhados às unidades básicas de saúde, orienta Sesau Município de Porto Velho institui circuitos para divulgar turismo na cidade Queda de internações por covid-19 em Porto Velho zeram atendimentos de pacientes em duas unidades hospitalares Twitter Facebook instagram pinterest