HUNGRIA Manifestantes protestam na frente de parlamento contra lei considerada homofóbica Publicada em 08/07/2021 às 11:47 "Esta lei cria uma amálgama de crimes cometidos contra crianças e a comunidade LGBT+ de forma perniciosa e enganosa", denunciou o diretor da Amnistia Internacional na Hungria, David Vig, diante de um coração multicolorido de 10 metros de altura. Vig demonstrou determinação de não se curvar à política do Governo húngaro. "Não mudaremos os nossos programas de educação ou as nossas campanhas devido à uma lei homofóbica e transfóbica", acrescentou. Luca Dudits, membro da organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos LGBT+ Hatter Society, acusou o Presidente húngaro, Viktor Orbán, de "estigmatizar esta comunidade" ao apresentar-se como "um defensor da liberdade". Orbán garante que a lei não é homofóbica e visa "proteger os direitos das crianças", alertando Bruxelas contra qualquer ingerência na educação dos jovens húngaros. A polémica lei que proíbe a "promoção" da homossexualidade entre menores na Hungria entra hoje em vigor, e a Comissão Europeia já prometeu combatê-la com "todos os instrumentos disponíveis" para defender "os princípios fundamentais" europeus. A Hungria aprovou, em 15 de junho, uma lei proibindo "a promoção" da homossexualidade junto de menores de 18 anos, o que desencadeou a inquietação dos defensores dos direitos humanos, numa altura em que o Governo conservador de Viktor Orbán multiplica as restrições à comunidade LGBT. A lei foi promulgada em 23 de junho pelo Presidente húngaro, János Áder, que afirmou que a nova legislação não contém qualquer disposição que determine como deve viver um maior de idade e não fere o direito ao respeito da vida privada, consagrado na Constituição. Na quarta-feira, em declarações proferidas na sessão plenária do Parlamento Europeu, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que vai utilizar "todos os instrumentos disponíveis" para defender os "princípios fundamentais" europeus caso a Hungria não "corrija" a lei. Na ocasião, Von der Leyen caracterizou a legislação húngara, como uma lei que impede que "filmes, notícias ou publicações onde figurem lésbicas ou homossexuais sejam mostrados a menores de 18 anos", por considerar que "essas informações têm repercussões negativas no desenvolvimento físico e mental dos menores". Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Manifestantes protestam na frente de parlamento contra lei considerada homofóbica Plano de saúde deverá custear despesas de acompanhante de paciente cardíaco em viagem para fazer cirurgia DER conclui manutenção da RO-383, entre Alta Floresta d’Oeste e Santa Luzia d’Oeste Novos casos voltam a subir em Itália, mais 1.394 no último dia Secretaria Municipal de Agricultura oferece incentivo a apicultor Twitter Facebook instagram pinterest