Mesmo nos piores meses da pandemia, setor de construção civil movimentou mais de R$ 4 milhões mensais

O setor de construção civil continua aquecido em Cerejeiras e permaneceu em alta mesmo nos meses mais severos da pandemia de Covid-19, com obras residenciais urbanas e rurais, além de prédios e galpões comerciais. A foto que ilustra esta reportagem, por exemplo, é da obra de um galpão comercial no centro da cidade.

Segundo dados da Prefeitura de Cerejeiras, o mês de abril contou com a emissão de 20 Alvarás de Construção, que é o documento que autoriza o início da construção, e seis Habite-se, que é a autorização emitida pelo poder público quando a obra estiver concluída e liberada para uso. No mês de maio, foram emitidos 19 Alvarás de Construção e 10 Habite-se no município.

Este número é muito melhor que nos anos antes do aquecimento da construção civil. Por exemplo, em 2018, no ano todo foram emitidos 88 Alvarás de Construção e 39 Habite-se no município.

Aquecido, o setor de construção civil movimenta uma alta cifra mensal em Cerejeiras. “Calculo que as lojas de material de construção vendam uma média de 3,5 milhões por mês aqui no município”, disse o gerente de um empresa do setor.

Outro vendedor, representante para o interior do Cone Sul de uma empresa de atacado para material de construção, calcula que esta cifra é maior: “Tem empresas que vão construir galpões comerciais e compram de fora, especialmente em Vilhena, ou compram direto pelo CNPJ. Então, com certeza, o faturamento passa de R$ 4 milhões mensais”.

Além da renda gerada nas lojas de material, há também outros segmentos que são movimentados pela construção civil, como a mão de obra e as oficinas de metalurgia, vidraçaria e as madeireiras e carpintarias