OPINIÃO O colunista mais polêmico do Norte fala sobre Bolsonaro em “Não morra agora, 'Mito'” Publicada em 17/07/2021 às 08:27 Professor Nazareno* O presidente Jair Messias Bolsonaro está doente e internado em São Paulo com obstrução intestinal, segundo a equipe médica que o atendeu. Há rumores de que ainda são sequelas da facada que ele “teria levado” durante as eleições presidenciais de 2018. O fato é que todos os brasileiros deveriam rezar para que ele não morresse agora. Neste momento, todos nós, cidadãos de bem ou não, deveríamos torcer pela sua pronta recuperação, pelo restabelecimento de sua saúde e pela sua volta imediata ao cargo que ocupa. Desejar a melhora de uma pessoa doente nada mais é do que educação, bons modos e sentimento de empatia com o próximo e também respeito, principalmente com os familiares do enfermo. Não é de bom tom nem normal desejar o mal aos outros e torcer para que ele “leve fim” o quanto antes. E seu lugar é na cadeia não num hospital. Bolsonaro não pode morrer agora! Seria uma das maiores injustiças de que se tem notícia. Mas durante a pandemia do Coronavírus, pelo menos 540 mil brasileiros já perderam a vida. Desse total, pelo menos uns 200 mil poderiam ter sobrevivido se o governo do senhor Bolsonaro tivesse, com antecedência, comprado as vacinas que lhe foram oferecidas há quase um ano. Se o Bolsonaro morrer agora sem ter que pagar na Justiça por cada uma dessas mortes, muita gente vai chorar de frustração. Os familiares desses mais de meio milhão de cidadãos ficarão decepcionados por não terem visto a equidade prevalecer. São quase 20 milhões de infectados no país que na maioria das vezes não tiveram nenhuma assistência do Estado e do Poder Público. Horror: em Manaus no Amazonas, homens e mulheres morreram asfixiados pela falta de oxigênio. O tal do tratamento precoce contra a Covid-19 incentivado por Bolsonaro e seus assessores também levou à morte muitos brasileiros, principalmente os mais carentes e sem informações. Na CPI da Pandemia, no Supremo Tribunal Federal ou até mesmo no Tribunal Penal Internacional de Haia na Holanda, o senhor Jair Messias Bolsonaro e todos os seus seguidores têm que pagar pelos seus crimes. A incompetência do governo Bolsonaro causou muitas mortes e sofrimento a todos nós. Morrendo agora, ele se livra de todas essas acusações e os seus admiradores continuarão livres e soltos para no futuro, talvez em nome dele, cometerem mais barbaridades e atrocidades contra a nação. Assim como Hitler, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin, Fidel Castro e tantos outros ditadores genocidas, “Bozo” também cometeu crimes contra a humanidade e por eles deve pagar. Se morresse agora, seria um grande alívio para ele e para todos os bolsonaristas de plantão. Por isso, ele tem que estar bem vivo e com saúde para presenciar a sua derrota acachapante nas eleições do próximo ano. Isso se antes não sofrer um processo de impeachment pelas atrocidades que cometeu e pelas declarações monstruosas contra a democracia e contra as instituições que o mesmo proporcionou ao anedotário político do país. Não devemos torcer pela sua morte, mas pela sua pronta recuperação para, bem disposto e lúcido, ele pagar por todos os seus crimes e ser humilhado perante a nação inteira. Não podemos ser frios, desumanos e insensíveis como ele foi quando debochou publicamente de quem já morreu de Covid-19. Os mortos não sofrem humilhação nem desgosto. E não será uma pequena e simples obstrução intestinal que vai decepcionar os brasileiros que esperam por Justiça. Com ou sem Bolsonaro, bolsonarismo nunca mais! *Foi professor em Porto Velho Fonte: Professor Nazareno Leia Também O colunista mais polêmico do Norte fala sobre Bolsonaro em “Não morra agora, 'Mito'” Prefeitura de Porto Velho recebe mais recursos para saúde e educação Ruas da Zona Leste ganham reparos com limpeza, encascalhamento e aplicação de massa asfáltica após pedido de Edwilson Negreiros Adelino Follador cumpre agenda na região Central e Zona da Mata de Rondônia Prefeito Hildon Chaves firma compromisso e Porto Velho adere ao Selo Unicef e reforça políticas públicas para a criança e adolescente Twitter Facebook instagram pinterest