ESTUDO Combinar 1ª dose da AstraZeneca com 2ª da vacina da Pfizer é eficaz contra covid Publicada em 03/08/2021 às 14:43 COPENHAGUE - A combinação da primeira dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca com uma segunda dose de imunizantes de RNA mensageiro (RNAm), como os produzidos por Pfizer/BioNTech ou Moderna, fornece "boa proteção ", disse nesta segunda-feira, 3, o Instituto Estadual de Soro (SSI) da Dinamarca. Um número crescente de países está procurando mudar para diferentes vacinas covid-19 para as segundas doses, medida particularmente necessária na Dinamarca após as autoridades de saúde descontinuarem as inoculações com a vacina da AstraZeneca em abril, em função de raros efeitos colaterais. Mas a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), além de outras autoridades do setor, já afirmaram que os benefícios superam os riscos no caso da vacina da AstraZeneca. No Brasil, o imunizante só não é recomendado para grupos específicos, como gestantes. A restrição foi adotada após a morte de uma grávida no Rio que havia recebido uma dose da AstraZeneca no dia anterior. Para as gestantes que já haviam tomado o imunizante da farmacêutica anglo-sueca, a recomendação do Ministério da Saúde foi justamente combinar com uma segunda injeção da Pfizer. A vacina da Moderna não é aplicada no Brasil. Na Dinamarca, mais de 144 mil pessoas, a maioria funcionários da linha de frente no setor de saúde e idosos, receberam sua primeira injeção com a vacina da AstraZeneca, mas foram posteriormente vacinados com as vacinas da Pfizer/BioNTech ou Moderna. "O estudo mostra que quatorze dias após um programa de vacinação combinado, o risco de infecção com SARS-CoV-2 é reduzido em 88% em comparação com indivíduos não vacinados", disse o Instituto Estadual de Soro. Essa é uma "alta eficácia", acrescentou o SSI, comparável à taxa de eficácia de 90% de duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech, confirmada em outro estudo dinamarquês. Publicado na semana passada, o estudo abrangeu um período de mais de cinco meses entre fevereiro e junho, período em que a variante Alfa do coronavírus, identificada originalmente no Reino Unido, foi predominante. Não foi possível concluir se a mesma proteção se aplica à variante Delta, que é agora a mais difundida na Dinamarca, em outros países da Europa e nos Estados Unidos, país em que, segundo a plataforma Our World in Data, a Delta já corresponde a mais de 90% dos casos. No Brasil, essa cepa não é a dominante, mas preocupa especialistas. Identificada originalmente na Índia, a Delta é mais transmissível e tem freado planos de reabertura no exterior. Fonte: Estadão Leia Também Combinar 1ª dose da AstraZeneca com 2ª da vacina da Pfizer é eficaz contra covid OAB realiza I Conferência de Direito Médico e Saúde de Rondônia nos dias 12 e 13 de agosto Mais de 1,5 mil procedimentos foram realizados no Barco Hospital durante missão no Distrito Surpresa Procon orienta população de baixa renda sobre direito à tarifa social na fatura de energia para evitar cortes até setembro Parceria possibilita uso da mão de obra reeducanda na reforma do pátio do Posto Fiscal de Vilhena Twitter Facebook instagram pinterest