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MERCADO DE TRABALHO

Desemprego recua para 14,1% no 2º trimestre, mas ainda atinge 14,4 milhões, aponta IBGE

Publicada em 31/08/2021 às 09:19

Em 1 ano, população ocupada cresceu em 4,4 milhões de trabalhadores; alta foi puxada pelo trabalho por conta própria, que bateu recorde no país. Já o rendimento médio caiu 6,6% na comparação anual.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,1% no 2º trimestre de 2021, mas ainda atinge 14,4 milhões de brasileiros, informou nesta terça-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma redução de 0,6 pontos percentuais em relação à taxa de desemprego do 1º trimestre (14,7%).

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego ficou em 14,6%, atingindo 14,8 milhões de pessoas.

"Esse recuo na taxa foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas (87,8 milhões), que avançou 2,5%, com mais 2,1 milhões no período", destacou o IBGE.

Embora o número de desempregados tenha caído em cerca de 400 mil entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, na comparação com junho do de 2020 ele aumentou em 1,6 milhão de pessoas - um crescimento de 12,9% em um ano.

O resultado veio melhor do que o esperado e representa a menor taxa de desemprego no ano. O intervalo das estimativas captadas pelo Valor Data ia de 14,1% a 14,6%, com mediana de 14,5%.

A pesquisa também mostrou que:

Em um ano, aumentou em 1,6 milhão o número de desempregados no país;

No mesmo período, população a ocupada aumentou em 4,4 milhões de pessoas;

71% das novas ocupações foram de trabalhadores por conta própria;

Trabalho por conta própria bateu recorde, atingindo 24,8 milhões de trabalhadores;

O rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 2.515, o que representa uma queda de 3% frente ao 1º trimestre e redução de 6,6% na comparação anual;

Número daqueles que trabalham menos horas do que poderiam trabalhar atingiu recorde de 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 34,4% na comparação anual;

Os desalentados somaram 5,6 milhões, um recuo de 6,5% em relação ao 1º trimestre;

A construção foi o segmento com maior crescimento da ocupação, com 1 milhão de novos trabalhadores;

Setor público foi o único ramo profissional que registrou redução do número de ocupados em um ano.

Na comparação com o trimestre terminado em junho do ano passado, aumentou em 4,4 milhões o número de trabalhadores ocupados no mercado de trabalho brasileiro. Dentre eles, 3,1 milhões ingressaram como trabalhadores por conta própria.

Diante disso, o trabalho por conta própria bateu recorde no país, atingindo 24,8 milhões de trabalhadores, o que corresponde a 28,3% de toda a população ocupada.

Embora mais intenso entre o trabalho por conta própria, o aumento da população ocupada ocorreu de forma disseminada entre os demais tipos de ocupação. As exceções foram entre os trabalhadores no setor público e os empregadores, únicos a registrarem queda no número de ocupados em um ano.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano, também houve aumento disseminado da ocupação, com destaque para o emprego com carteira assinada.

“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho. Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira”, destacou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Perspectivas

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu pelo 5º mês seguido em agosto e atingiu o maior nível desde junho de 2013, segundo divulgou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas, indicando uma aceleração da atividade econômica no terceiro trimestre.

Nesta quarta-feira, o IBGE divulgará o resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre.

A expectativa atual do mercado financeiro para o PIB é de uma alta de 5,22% em 2021, após o tombo de 4,1% no ano passado. Para 2022, a projeção é de crescimento de 2%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Apesar de a economia ter mostrado reação no fim de 2020 e no começo deste ano, a inflação persistente, a tensão política e "riscos fiscais" (dúvidas sobre a sustentabilidade das contas públicas) têm elevado o nível de incerteza em relação à economia nas últimas semanas.

Os analistas elevaram a projeção de alta da inflação no ano pela vigésima primeira semana seguida, de 7,11% para 7,27%, segundo boletim Focus. Já a perspectiva da taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021 permanece em 7,50% ao ano, o que pressupõe novas elevações nos próximos meses.

Fonte: G1

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