FORTALECIMENTO Dia Nacional da Vigilância Sanitária é destacado durante encontro de fiscais sanitários, em Cacoal Publicada em 05/08/2021 às 13:17 O dia 5 de agosto foi instituído pela Lei nº 13.098/2.015 como o Dia Nacional da Vigilância Sanitária, e o Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), comemora a data com a realização do III Encontro Estadual de Vigilância Sanitária, no município de Cacoal. “O Poder Executivo reconhece o papel importante da vigilância sanitária como braço forte do Sistema Único de Saúde (SUS) e responsável por diversas ações que limitaram o avanço da covid-19”, destacou o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima. Representantes das vigilâncias sanitárias dos 52 municípios participam do evento que tem como objetivo harmonizar, fortalecer e modernizar as vigilâncias sanitárias nas cidades. A primeira turma encerra nesta quinta-feira (5) e uma nova turma participará das aulas entre os dias 5 e 7. A terceira turma participa entre os dias 16 e 18 e a quarta turma de 19 a 21 de agosto. A data festiva coincide com o nascimento de Oswaldo Cruz, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. A vigilância sanitária também faz parte do sistema Único de Saúde (SUS) e tem como reponsabilidade a fiscalização de produtos e serviços de interesse do setor, além de desenvolvimento de novas políticas públicas de saúde, tornando-o essencial, mesmo para aqueles que buscam atendimento médico particular. Lindinalva Helena Barbosa , consultora jurídica da Anvisa Em Rondônia a vigilância sanitária teve papel importante no cumprimento das medidas restritivas estabelecidas em todo o território rondoniense, após expedição do decreto governamental que declarou estado de calamidade pública, para fins de prevenção e enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus e causou uma mudança de comportamento na população com a propagação da covid-19. “A Agevisa de Rondônia foi uma das primeiras a implantar as barreiras sanitárias para conter o avanço do vírus, atuando em todos os municípios, com mais de 1 milhão de pessoas abordadas em trabalho conjunto com as vigilâncias municipais. Além disso a equipe atuou ainda em operações noturnas, fiscalizações para cumprimento do decreto, elaboração de notas técnicas para retomada de atividades, missões de repatriamento, em defesa da Saúde da população rondoniense”, enfatizou a gerente técnica da Agevisa, Vanessa Ezaki CONSOLIDAÇÃO JURÍDICA A especialista em Direito Sanitário, Lindinalva Helena Barbosa Teixeira, consultora jurídica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), palestrante no encontro, desde 2013, participa do processo para implementação do componente jurídico que envolve a estrutura da vigilância sanitária no Brasil. A Anvisa é responsável pelo projeto nacional de harmonização de códigos sanitários das vigilâncias. Para a especialista da Agência Nacional, o maior desafio hoje é a implantação do processo administrativo sanitário, uma das sete ações consideradas necessárias para a consolidação das ações regulatórias em vigilância sanitária. Segundo a especialista quando não existe componente jurídico na estrutura da vigilância sanitária a consolidação da mesma se torna um desafio, gera uma insegurança devido a interface direta entre o Direito e a Saúde Pública, para consolidação das diretrizes do SUS. Lindinalva disse ainda que um evento como este é na verdade a possibilidade de fortalecimento da gestão da vigilância sanitária municipal. “O Governo de Rondônia quando apoia a formação dos profissionais, fomenta segurança jurídica ao cidadão, na medida em que garante a ampla defesa ante as prerrogativas dos fiscais sanitários”. PERIGO DA PROFISSÃO Samuel Alves Barreto, 55 anos, é fiscal de vigilância sanitária há 32 anos no município de Vilhena. Ele é um dos profissionais que participou da primeira turma do encontro estadual e concluiu o curso de capacitação em processo administrativo. Samuel Barreto é fiscal de vigilância sanitária há 32 anos O fiscal conta que já foi quase agredido por um empresário que não entendeu o trabalho da vigilância. “Eu estava fazendo uma fiscalização com mais dois colegas de profissão, era um batedouro clandestino. Ao abordar o proprietário, indignado com a situação, ele foi agressivo e estava armado. Ao sacar o revolver, a arma caiu no chão e os fiscais se afastaram e saíram do local. Apesar do susto, os fiscais concluíram a ação com apoio policial e autuaram o empresário. Samuel veio do interior de São Paulo para morar em Vilhena em 1988. Trabalhou como zelador, frentista e foi trabalhar como fiscal por meio de contrato na prefeitura. Depois prestou concurso público para fiscal sanitário e assumiu a efetividade. O município tem dez fiscais atuando, e Samuel foi escolhido pelo coordenador da vigilância sanitária municipal, Alfredo Guancino Junior, para ser o multiplicador do conhecimento na repartição. Nos trinta e dois anos de serviço, Samuel aprendeu os processos administrativos na prática e em cursos da Agevisa, mas “esse foi completo e detalhado, quando voltar vou reunir com os demais fiscais e explanar sobre o curso”. A responsabilidade com o poder de polícia e a saúde do cidadão são marcas do fiscal. “Quando a gente entra na vigilância sanitária nos tornamos responsável por milhares de vidas. Você acaba se envolvendo e tenta fazer o melhor para sociedade. O foco do nosso trabalho é fazer o melhor para garantir qualidade saudável no que oferecido ao cidadão”, finalizou. Fonte: Aurimar Lima/Secom Leia Também Dia Nacional da Vigilância Sanitária é destacado durante encontro de fiscais sanitários, em Cacoal DER avança nos serviços de reabilitação da rodovia 460 em Buritis Rondônia é o primeiro Estado do país a implementar “boas práticas de gestão” estabelecidas por decreto Comerciários de Porto Velho devem se cadastrar no SASI para receber vacina Arrecadação de ICMS de 2021 aumenta, mas Governo de Rondônia mantém cautela por estabilidade econômica Twitter Facebook instagram pinterest