ESTUDOS Fiocruz Rondônia divulga novos resultados de sequenciamento genético do coronavírus Publicada em 10/08/2021 às 16:43 A Fiocruz Rondônia realizou o sequenciamento genético de amostras positivas de SARS-CoV-2, referentes aos meses de junho e julho de 2021, e identificou a presença da variante P.1 em 100% das amostras analisadas. Ou seja, do total de 25 amostras, todas foram caracterizadas como P.1, sendo que 8% das amostras (2/25) foram caracterizadas como subvariantes da P1. Destas subvariantes, 4% foram descritas como P.1. 4 e 4% como subvariante P.1.7. De acordo com a coordenadora do estudo em Rondônia, Deusilene Vieira, que é pesquisadora em Saúde Pública e chefe do Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia, o estudo foi realizado com amostras coletadas em dez cidades de Rondônia, contemplando todas as regiões do Estado, entre os dias 23 de junho e 03 de julho. As análises foram feitas em parceria com a Rede de Vigilância Genômica da Fiocruz, que reúne especialistas de todas as unidades da Fiocruz e institutos parceiros, o Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Deusilene Vieira destaca que em outro estudo realizado pelo Laboratório de Virologia Molecular, em parceria com o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Lacen e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC/Brasil/Estados Unidos), em colaboração com a Fiocruz Amazônia, intitulado “Estudo Longitudinal urbano para elucidar a epidemiologia das variantes do SARS-CoV-2”. Das 638 amostras sequenciadas do município de Porto Velho, a P.1 continua sendo a variante mais prevalente. Do total de amostras sequenciadas, 88,71% foram caracterizadas como P1. As outras variantes caracterizadas foram P.2 em 0,16% das amostras e B.1.621 em 0,47% das amostras analisadas, essa variante havia sido descrita pela primeira vez na Colômbia. No estudo, também foi possível identificar as subvariantes P.1.1; P.1.2; P.1.3; P.1.4 e P.1.7. “É importante enfatizar que o estudo e a vigilância genômica não mostraram a presença em Rondônia da variante Delta, de origem indiana, mas que as variantes descritas em nossas análises podem estar associadas à alta transmissibilidade do vírus”, esclarece Deusilene Vieira. Diante desses dados, é necessário que a população continue seguindo todas as medidas de segurança e os cuidados preventivos recomendados pelas autoridades sanitárias, “além de seguir rigorosamente o cronograma de vacinação estipulado em cada região, pois a vacina continua sendo a forma mais segura de impedir a disseminação do vírus”, pontua a pesquisadora. Estudos de sequenciamento genético do SARS-CoV-2 continuarão sendo realizados no estado e os dados oficiais serão divulgados oportunamente nos canais oficiais da Fiocruz Rondônia. Fonte: José Gadelha Leia Também Fiocruz Rondônia divulga novos resultados de sequenciamento genético do coronavírus Começa sessão que pode analisar PEC do voto impresso na Câmara Nova edição do “Café no Museu” aborda a representatividade afro feminina em Rondônia Trabalhadores do comércio de Porto Velho terão atendimento específico para vacinação contra a Covid-19 nesta quinta e sexta-feira Inscrições abertas para evento sobre o espaço rural no desenvolvimento da Amazônia no século 21 Twitter Facebook instagram pinterest