PAÍS DEVASTADO Número de mortos em terremoto no Haiti sobe para quase 2 mil Publicada em 18/08/2021 às 08:33 O número de mortes após o grande terremoto que atingiu a região sudoeste do Haiti no último fim de semana subiu para 1.941 nessa terça-feira (17). A busca por sobreviventes foi retomada após a passagem da tempestade tropical Grace, com os haitianos atingidos pela tragédia clamando por alimentos, abrigos e ajuda médica. Os hospitais enfrentam enormes dificuldades para atender a todos os feridos, que chegaram a 9.915, com muitas pessoas ainda desaparecidas ou presas sob os escombros, informou o Serviço de Proteção Civil. "Não havia médicos suficientes, e agora ela está morta", disse Lanette Nuel, sentada apaticamente ao lado do corpo de sua filha do lado de fora do principal hospital de Les Cayes, uma das cidades mais castigadas tanto pelo tremor quanto pela chuva e pelos fortes ventos da tempestade. A mulher morta, de 26 anos, que era também mãe de duas crianças, foi atingida por escombros durante o terremoto de magnitude 7.2. "Nós chegamos ontem à tarde, ela morreu hoje de manhã. Eu não posso fazer nada", disse a mãe. O terremoto de sábado (14) provocou o desabamento de dezenas de milhares de prédios no país mais pobre das Américas, que ainda se recuperava de outro tremor de 11 anos atrás, que matou mais de 200 mil pessoas. As iniciativas de resgate e auxílio estavam complicadas por causa do difícil acesso e do estado das estradas que ligam a capital Cabul à região sul, devido ao controle de pontos importantes por gangues. Inundações e deslizamentos na passagem da tempestade tropical Grace, que seguiu para a Jamaica, dificultaram ainda mais os esforços. Fonte: Agência Brasil Leia Também Número de mortos em terremoto no Haiti sobe para quase 2 mil Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 1 Coronavírus: Rondônia registra 07 óbitos e 462 casos nas últimas 24 horas; números atualizados Alunos do Campus Ji-Paraná participam da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica Seminário do Campus Vilhena discutirá educação, gênero, sexualidade e trabalho na Amazônia Ocidental Twitter Facebook instagram pinterest