LÍBANO Parlamento libanês não toma decisão para aliviar crise de combustíveis Publicada em 20/08/2021 às 15:32 "A solução reside na formação de um novo Governo o mais rapidamente possível, bem como na emissão de cartões 'de racionamento' e na liberalização do mercado", disse no final da sessão o presidente do parlamento, Nabih Berri. Uma fonte próxima do parlamento explicou à agência noticiosa espanhola Efe que Berri se referia ao problema do monopólio dos comerciantes, numa altura em que escasseiam diversos produtos básicos, cujos preços dispararam. Segundo essa fonte, durante a sessão não foi tomada qualquer decisão vinculativa e seria necessário que o parlamento aprovasse uma lei para o levantamento dos subsídios. Acrescentou que o mais provável é que tal não aconteça até que se forme um novo executivo, coisa que, no último ano, três diferentes primeiros-ministros nomeados tentaram fazer sem êxito. O governador do Banco Central, Riad Salam, anunciou a 11 de agosto que a instituição não poderia continuar a apoiar a importação de combustíveis dando aos importadores dólares ao câmbio de 3.900 libras libanesas por dólar, quando a moeda alcançou nas últimas semanas as 20.000 libras no mercado negro. O anúncio de Salam esbarrou na oposição das autoridades, perante o que o dirigente do Banco Central insistiu que a única forma de manter os subsídios seria que o parlamento desse luz verde à utilização das "reservas obrigatórias", que a instituição financeira deve manter como base mínima para, entre outras coisas, reduzir o risco de insolvência dos bancos. Desde o anúncio do Banco Central, na semana passada, o Governo não fixou novos preços oficiais para os diferentes tipos de combustível, o que contribuiu para a confusão e a grave escassez deste bem necessário para alimentar os geradores elétricos privados, numa altura em que o abastecimento elétrico estatal é quase inexistente. Em apenas três dias, as forças de segurança apreenderam quase 4,4 milhões de litros de gasolina e 2,2 milhões de litros de gasóleo em rusgas em gasolineiras e armazéns suspeitos de não estar a vender ao público os seus 'stocks', à espera de o fazer só quando entrarem em vigor os novos preços. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Parlamento libanês não toma decisão para aliviar crise de combustíveis Município de Porto Velho terá de indenizar e pagar pensão a agricultor, determina Judiciário de Rondônia Município de Porto Velho inicia discussões para atualizar Código Tributário Faturamento do turismo nacional tem queda de 3,1% no primeiro semestre Terapia de anticorpos da AstraZeneca evita covid-19, mostra estudo Twitter Facebook instagram pinterest