SETEMBRO VERDE No mês Nacional de Incentivo a Doação de Órgãos, Sesau reforça ações para conscientizar a população Publicada em 01/09/2021 às 12:29 Todos os anos, no mês Nacional de Incentivo a Doação de Órgãos, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria do Estado de Saúde (Sesau), promove a campanha de conscientização sobre a importância da doação de órgãos para salvar a vida de muitas pessoas que aguardam na fila de espera por um transplante. Neste ano, o tema do Setembro Verde é ‘Doe órgãos, doe vida’. Para ser doador no Brasil, a pessoa não precisa deixar nada escrito, em nenhum documento, basta informar à família sobre o desejo. O procedimento só ocorre depois da autorização familiar. O secretário da Saúde, Fernando Máximo, enfatiza o trabalho realizado pelo Estado. “A equipe de transplante de Rondônia está preparada para realizar os melhores transplantes com todo cuidado e um único objetivo, salvar vidas”. Um doador falecido pode doar, fígado, rins, córneas, pâncreas, intestino, veias, ossos e tendões, ou seja, uma única pessoa, pode salvar várias vidas. Além disso, existe o doador voluntário que pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, para pessoas de até quarto grau de parentesco e cônjuges. Em Rondônia as doações autorizadas são de rins e tecido ocular. Até o mês de julho foram realizados dez transplantes de córneas e 14 de rins. A intensivista da equipe de doação, médica Larissa Macedo, explica a importância dessa atitude. “Quando a família é abordada para uma possível doação de órgãos é preciso levar em consideração que essa atitude pode salvar muitas vidas”, diz. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país de referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema de doação no mundo. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, financiado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). INCENTIVO À DOAÇÃO Raquel Mercado Joaquim, é o exemplo de como o transplante pode mudar a vida de uma pessoa. “A minha qualidade de vida melhorou 100%. Hoje posso retornar ao meu trabalho, estudar e fazer tudo que eu não fiz durante oito anos”, conta. A paciente precisou largar os estudos e o trabalho por causa das dores que sentia no corpo. Foram oito anos sem saber o que estava acontecendo, sendo transferida de hospital para hospital. Com a doença de fígado diagnosticada em 2018, Raquel passou a ser acompanhada pela Central de Transplante de Rondônia e pela equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) Rural. Após passar pela fila de espera, ela realizou o procedimento. “Quando meu esposo recebeu a ligação e soubemos que tinha um possível doador, foi uma explosão de sentimentos. O tão sonhado ‘sim’ de um fígado tinha finalmente chegado”, explicou. Hoje, para Raquel, a doação de órgãos contém um enorme significado. “Carrego um eterno sentimento de gratidão à família que no momento de dor e sofrimento, disseram ‘sim’ para doação de órgãos e ‘sim’ para minha vida”. concluiu. Fonte: Ludmary Nascimento/Secom Leia Também No mês Nacional de Incentivo a Doação de Órgãos, Sesau reforça ações para conscientizar a população Encontro marca o Dia do Profissional de Educação Física em Porto Velho Município voltará a realizar Exposição Agropecuária prevista para acorrer entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro Prefeitura inicia instalação de sistema de rastreamento em toda frota veicular do município Semed realiza vistoria mecânica na frota dos ônibus de transporte escolar em preparação ao retorno presencial Twitter Facebook instagram pinterest