PROTESTOS Grupos de direitos humanos criticam venda do Newcastle United Publicada em 08/10/2021 às 15:40 O grupo de direitos humanos saudita ALQST acusou a liga inglesa de futebol de ser motivada somente pelo dinheiro e por empregar critérios "profundamente inadequados" para avaliar os direitos humanos depois que o Newcastle United foi adquirido por um consórcio liderado pela Arábia Saudita. O Fundo Público de Investimento saudita (PIF), presidido pelo príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman, agora possui 80% do clube, e o resto se divide entre RB Sports & Media e PCP Capital Partners, cuja executiva-chefe, Amanda Staveley, comandou a aquisição. Embora os torcedores tenham esperança de que a aquisição ajudará a mudar a sorte do clube, vários grupos de direitos humanos questionam a liga por permitir o negócio, apontando para o histórico ruim da Arábia Saudita no quesito direitos humanos. "Para a Arábia Saudita, o acordo mostra o sucesso de sua estratégia de RP [relações públicas] de investir em empreendimentos esportivos na tentativa de limpar a imagem. Para a liga inglesa... eles estão efetivamente convidando outros líderes abusivos a seguirem o exemplo", disse Nabhan al-Hanashi, que ocupa a diretoria da ALQST em caráter interino, à Reuters. "O raciocínio [da liga inglesa] de que a PIF é uma entidade separada do Estado saudita é farsesco. Basta ver quem preside a PIF: o próprio príncipe herdeiro Bin Salman, cujo governo é marcado pelas formas de repressão mais brutais." Fonte: Agência Brasil Leia Também Procurador chileno abre investigação contra Piñera por caso Pandora Papers Docente representa IFRO na organização do III Congresso de Pesquisadores(as) negros(as) da Região Norte FMI aprova quarta rodada de alívio da dívida para países pobres STF: estados e municípios decidirão sobre vacinação de adolescentes Colômbia e Venezuela buscam reaproximação com canal extraoficial Twitter Facebook instagram pinterest