INFRAESTRUTURA Prefeitura de Porto Velho orienta sobre condições de cortes em vias públicas Publicada em 20/10/2021 às 12:30 A gestão municipal vem realizando inúmeras obras de pavimentação e recapeamento em várias regiões da cidade. No entanto, recentes interferências na massa asfáltica chamaram a atenção do município para uma prática ilegal. A instalação de quilômetros de rede de drenagem fez a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) intensificar a fiscalização e combater os cortes indevidos nas vias públicas. Segundo a pasta municipal, a prática é feita por moradores ou donos de estabelecimentos comerciais. O objetivo, conforme explica o gerente de fiscalização do Departamento de Posturas Urbanas, Igor Triverio, é uma utilização inadequada da rede de drenagem construída pelo município. “Esses moradores acreditam que podem fazer o lançamento de águas servidas ou água de esgoto na tubulação da rede de drenagem. Para isso, eles realizam cortes indevidos na via, o que é proibido”, explica. PENALIDADES O resultado para quem realiza o corte indevido em vias públicas é a geração de multa. Nos danos superficiais, a penalidade pode variar entre 100 a 200 UPF’s, ou R$ 8.011 a R$ 16.022. Já para os danos profundos, onde há empenho de escavação da via, a multa pode variar entre 1,5 mil a 5 mil UPF’s, ou R$ 120.165 a R$ 400.500. PERMISSÕES No entanto, a Prefeitura permite o recorte de via pública em duas situações. A primeira é para que o morador tenha acesso à rede de drenagem, onde é construído uma canalização destinando águas pluviais para as galerias subterrâneas e evitando alagações dos imóveis. A segunda permissão é a solicitação do morador ou do estabelecimento comercial à rede de água tratada disponibilizada pela Companhia de Águas e Esgoto do Estado de Rondônia (Caerd). “Nessas duas situações nós liberamos a licença. O primeiro motivo é que há residências que acabam ficando abaixo do nível da camada asfáltica e o segundo motivo é o direito do morador à água tratada quando houver a disponibilidade na sua via”, explica a gerente de licenciamento do Departamento de Posturas Urbanas, Cláudia Nascimento. Outro ponto importante é que o dano resultado desse tipo de interferência precisa ser reparado pelo solicitante da permissão. “O morador que solicita a licença precisa ficar atento, pois ele também é o responsável por refazer o recapeamento após a conclusão do serviço”, explica a gerente. SOLUÇÃO Diante do problema, a orientação é que os moradores construam fossas ou sumidouros para acomodar os rejeitos de esgoto e águas servidas respectivamente. A Semusb chama a atenção acerca da construção dessas estruturas por parte dos moradores, uma vez que as calçadas são definidas pelo Código de Trânsito como um logradouro público. “A orientação é que a construção dessas estruturas seja dentro dos limites dos imóveis. Muitos moradores acreditam que podem construir fossas ou sumidouros nas calçadas dos imóveis, o que é proibido pelo código de posturas urbanas”, explica o secretário da Semusb, Wellen Prestes. No último mês, a Prefeitura de Porto Velho anunciou a escolha do melhor estudo técnico, econômico-financeiro e jurídico para atender o Município com os serviços de água tratada e esgotamento sanitário. Fonte: Assessoria/Prefeitura Leia Também Prefeitura de Porto Velho orienta sobre condições de cortes em vias públicas Ministério Público divulga Comissão Julgadora do 10º Prêmio MPRO de Jornalismo Governo de Rondônia realiza encontro com gestores para discutir sobre o programa “Previne Brasil” Mais de 20 bolsões para motociclistas são implantados em Porto Velho Porto Velho avança para a última fase do Plano Municipal de Enfrentamento à pandemia da covid-19 Twitter Facebook instagram pinterest