PROGRAMA NUCLEAR Relatório da ONU alerta para risco de fome na Coreia do Norte Publicada em 13/10/2021 às 09:05 A população mais vulnerável da Coreia do Norte enfrenta risco de fome com o agravamento da situação econômica provocada pelo bloqueio imposto pelo país para combater o coronavírus e as sanções internacionais por seu programa nuclear, segundo um relatório da ONU. No início do ano passado, o comércio com a China, principal aliada da Coreia do Norte diminuiu muito, em grande parte por causa de uma estratégia dos norte-coreanos para tentar se proteger do coronavírus. Em julho, o canal estatal KCTV admitiu que a Coreia do Norte enfrentava uma crise alimentar e que o setor agrícola do país não consegue alimentar a população. No mesmo mês, o dirigente Kim Jong-un declarou que a situação alimentar estava ficando tensa. O relatório foi redigido por Tomas Ojea Quintana, relator especial da ONU para direitos humanos. No texto, ele afirma que os norte-coreanos lutam diariamente para levar uma vida com dignidade e o agravamento da situação humanitária pode virar uma crise. Sanções internacionais O país enfrenta múltiplas sanções internacionais por seus programas nuclear e balístico, que avançaram rapidamente sob o governo de Kim. Quintana, da ONU, afirma que as restrições deveriam ser flexibilizadas para proteger os mais vulneráveis do país ante a escassez alimentar. "As crianças e os idosos mais vulneráveis estão em risco de fome", completou. "As sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU devem ser revistas e aliviadas quando necessário para facilitar a entrega de assistência humanitária", afirma o relatório. O documento foi divulgado três meses depois de a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) afirmar que a Coreia do Norte enfrenta uma carência de quase 860 mil toneladas de alimentos este ano. Pyongyang abandonou as negociações sobre seu programa nuclear desde o fracasso da segunda reunião de cúpula entre Kim e o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Hanói, Vietnã, em 2019. Com o atual presidente Joe Biden, Washington declarou a disposição de reunir-se com representantes norte-coreanos, ao mesmo tempo que insiste em buscar a desnuclearização. Mas esta semana, Kim Jong-un culpou o governo dos Estados Unidos pelas relações tensas e afirmou que as armas nucleares são defensivas, não dirigidas a algum país em particular. Fonte: France Presse Leia Também Relatório da ONU alerta para risco de fome na Coreia do Norte SINJUR convida filiados para participar de encontro que vai discutir saúde nos aspectos físicos, social, familiar e nas relações interpessoais Agressões contra crianças e adolescentes chegam a quase 120 mil Novos servidores de Rondônia tiveram o processo deferido pela Comissão Especial dos Ex-Territórios Federais - CEEXT Membro do TCE-RO visita duas modelagens de REDD (Projeto de Carbono Florestal) nas Resex Rio Preto Jacundá e Rio Cautário Twitter Facebook instagram pinterest