Adolescentes que cumprem medidas socioeducativas aprendem técnicas de panificação em oficina

Panetones, pães de chocolate e caseiros. Essas são algumas das produções desenvolvidas por adolescentes do Sistema Socioeducativo do Estado, no Curso de Panificação, que aconteceu na última terça-feira (23). A ação é uma das várias oficinas realizadas pela Unidade de Internação Masculina Sentenciada (UIMS) a fim de promover o desenvolvimento profissional e a ressocialização dos adolescentes.

Fomentar as novas práticas utilizadas dentro do Sistema Socioeducativo na Capital tem sido fundamental para mudar a vida destes jovens. São essas as apostas que o Governo de Rondônia, junto à Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease), tem desenvolvido e apoiado.

O diretor da Unidade de Internação, Wellington Teles, comenta: “promovemos há um ano a socioeducação com o mínimo de encarceramento possível. Ou seja, o interno privado de liberdade, fica o máximo possível de tempo fora do alojamento, participando de oficinas como essa. É isso que caracteriza a política da socioeducação”.

Além da panificação, o diretor destaca que outras ações têm sido desenvolvidas pela unidade e acontecem com mais frequência, como oficinas de violão, xadrez, confecções de placas em gesso 3D, de maquetes de aeromodelo em isopor, de peças femininas de crochê e oficinas no laboratório de informática. 

O presidente da Fease, Antônio Francisco Gomes Silva, parabeniza o Estado e a cada equipe envolvida nas oficinas. Ele ainda pontua que “as atividades desenvolvidas no âmbito socioeducativo, possuem um cunho pedagógico para contribuir no desenvolvimento profissional dos adolescentes. São oportunidades para aprender uma profissão digna e justa e que pode contribuir futuramente para o mercado de trabalho”.

ENCONTRO DE DIRETORES

Na última sexta-feira (19), foi realizado o I Encontro dos Diretores do Sistema Socioeducativo do Estado de Rondônia para o compartilhamento de boas práticas dentro destas unidades. Durante a abertura do evento, o governador Marcos Rocha salientou que, “esses adolescentes podem ser transformados e temos servidores capazes para tornar o que é feito em Rondônia referência para outros sistemas’’.