SAÚDE Benefícios da imunização contra covid-19 superam efeitos colaterais das vacinas Publicada em 12/11/2021 às 13:20 A pandemia acentuou algo que culturalmente acompanha a sociedade: o medo da vacina, seja da agulha na hora da aplicação ou mesmo das reações adversas. Para se ter ideia do problema, os efeitos colaterais dos imunizantes de combate à covid-19 estão entre os assuntos mais pesquisados pelos rondonienses quando o tema é pandemia. Para superar esse problema, o Governo de Rondônia por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), esclarece sobre as possíveis reações e reforça a importância da imunização. O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, destaca que é preciso superar a desconfiança com as vacinas, entender que elas são resultado de análises criteriosas, e que o medo das reações não devem afastar a população do compromisso com a imunização. Agevisa destaca que vacinas são resultados de análises criteriosas, e esperança para superação da pandemia A coordenadora Estadual da Covid-19, Flávia Serrano, explica ainda que a reação adversa acompanha medicamentos e vacinas de qualquer natureza. No caso da covid-19, as reações mais comuns são dor no braço, febre e dor no corpo, geralmente por três dias. ‘‘O que temos que medir é a relação entre efeito colateral e o benefício das vacinas. Quando se observa no ensaio clínico que o benefício é muito maior que o efeito colateral, de tal forma que não causa risco à saúde, então as vacinas são aprovadas. Desta forma, os imunizantes passam por ensaio clínico, são aprovados por órgão regulares e a gente tem a segurança que a reação adversa não vai causar mortalidade. Já a covid é uma doença grave, e que sem vacina, pode levar mais facilmente a óbito’’. SEGURANÇA A coordenadora afirma ainda que o processo de produção de imunizantes em geral, incluindo os do enfrentamento à covid-19 é seguro. ‘‘Toda vacina é proveniente de um estudo clínico que tem várias fases e demanda muitos anos, no geral. E o que temos que entender em relação às vacinas da covid-19 é que foram produzidas de forma emergencial, porém as tecnologias utilizadas já foram estudadas há muitos e muitos anos e os pesquisadores envolvidos nos estudos são os mesmos que já produziram outras vacinas, e eles produziram imunizantes que se traduzem em esperança para um novo momento da pandemia”, assegura. Flávia Serrano esclarece ainda que a chance de uma pessoa vacinada desenvolver a doença existe, mas não se torna um caso grave. Quanto à eficácia da vacina, ela varia conforme o sistema imunológico de cada indivíduo, há os que desenvolvem 100% de eficácia, outros parcialmente e há os que o nível de eficácia é baixo, a exemplo dos que têm algum tipo de comprometimento imunológico como comorbidades e idosos, por isso que se faz necessário aplicar a dose de reforço na população. Vacinas foram produzidas para serem eficazes contra a doença Combinado a isso, soma-se o fato de que os que resistem à vacina acabam por favorecer mutações da doença, fazendo com que a coletividade tenha que buscar mais proteção. ‘‘O vírus muta naturalmente, mas o da covid-19 tem tido um processo de mutação muito rápido. Tivemos a introdução de novas variantes este ano e podemos ter novamente em 2022. E os que insistem em não tomar a vacina podem ser pessoas que no futuro vão ajudar com que surjam novas variantes. Então fazemos um apelo à população: vacine-se para termos imunidade coletiva’’, orienta Flávia. ALTA TECNOLOGIA Flávia Serrano garante que todas as vacinas produzidas contra a covid-19 são de alta tecnologia. A CoronaVac foi produzida a partir de vírus desativados, algo feito desde os primórdios da produção de vacinas, o que faz essa ser considerada um tecnologia tradicional. A Pfizer é uma vacina de RNA, essa molécula ensina o organismo como se defender do vírus; e a AstraZeneca é vetorial. Ela informa que ainda não há estudos que apontem quais imunizantes provocam mais ou menos reações, e que as vacinas foram produzidas para serem eficazes contra a doença, tendo ou não a reação no indivíduo. ‘‘Mais do que dar importância às reações adversas, é preciso entender que chegamos em um momento no mundo que precisamos ser mais fortes, e precisamos encorajar os que tem medo do mínimo, que é da agulha e dos efeitos colaterais, a pensar no benefício da vacina’’, finaliza. Conforme o Painel Covid de Rondônia, mais de 90% da população vacinável do Estado recebeu a 1ª dose contra a doença, e passam de 65% as pessoas que completaram o esquema vacinal com a 2ª dose. Pouco mais de 2% tomaram a dose única e mais de 4% receberam a dose de reforço. Conforme a Portaria n° 165, da Agevisa, a dose de reforço deve ser aplicada 160 dias após a administração da 2ª dose ou da dose para os que estão na faixa etária de 18 a 59. E no intervalo de 120 dias para quem tem mais de 60 anos. ‘‘Não deixe a reação da vacina te assustar e nem pense que só com a 1ª dose está imunizado. O Governo Federal já comprou as doses, o Governo de Rondônia já distribuiu e os municípios colocaram à disposição. Procure um ponto de imunização para completar o esquema vacinal e para receber a dose de reforço, para assim proteger a sua vida, contribuir para a saúde pública, e colaborar para superarmos a pandemia’’, recomenda o diretor-geral da Agevisa. Fonte: Vanessa Moura/Secom Leia Também Benefícios da imunização contra covid-19 superam efeitos colaterais das vacinas Vereadores de Rio Crespo participam de curso na Escola do Legislativo Educação convoca alunos da rede municipal para avaliações do SAEB 2021 Chamada escolar 2022 será de 01 a 13 de dezembro; pais e responsáveis devem procurar a escola mais próxima Secretaria Municipal de Saúde realiza ação noturna voltada para a saúde do homem Twitter Facebook instagram pinterest