EDITORIAL Efeito Jair Bolsonaro ainda terá impacto nas eleições de Rondônia em 2022? Publicada em 06/11/2021 às 09:09 Porto Velho, RO – A grande pergunta das eleições 2022 está relacionada à popularidade – ou perda parcial desta –, do atual presidente da República Jair Bolsonaro, ainda sem partido. A despeito de muitos entre os pretensos postulantes brigarem desde logo por um pedaço do mandatário do Alvorada, a realidade é que o fato de determinado agente público sair da condição de vidraça à pedrada já tem o condão de desidratá-lo. Ainda assim, nomes como o próprio governador Coronel Marcos Rocha, do senador Marcos Rogério e do ex-chefe do Executivo estadual Ivo Cassol, por sua vez, se todos forem candidatos, claro, querem colocar na sombra de Messias. Todos querem ser amigos do presidente. Na outra ponta, estão os adversários da atual gestão da União que irão entoar discursos no polo contrário a fim de defenestrar os regentes do Poder, isto tanto em escala nacional quanto regional. Em 2018, quando Marcos Rocha surgiu no cenário eletivo, embora tenha ficado em segundo lugar no primeiro turno, o bolsonarismo em si o alçou à condição de governador. Marcos Rocha fez mais de 530 mil votos, batendo o veterano Expedito Júnior, do PSDB, que alcançou pouco mais de 269 mil votos. O momento histórico, à ocasião, contribuiu sobremaneira para o desfecho em questão, e agora, como o próprio título deste editorial questiona, a ideia é compreender desde logo se a repetição da fórmula do passado irá surtir efeito quatro anos depois. É uma jogada arriscada, até porque a figura de Bolsonaro ainda conserva uma fatia importante de apoiadores mais enfáticos; por outro lado, houve uma revoada entre os considerados moderados. Logo, a famigerada terceira via parece surgir no horizonte como uma possibilidade remota, porém não em Rondônia. Aqui, as candidaturas postas até então detonam contundentemente ainda mais a polarização maniqueísta que dominou os rumos da política no Brasil. Em suma, tudo girará na órbita do presidente da República entre os que o odeio e os que o amam e adulam. Só na hora da colheita do voto a voto será possível detectar a estratégia correta; lado outro, sentir o termômetro social é imprescindível para quem quer se reeleger ou assumir postos na vida pública pela primeira vez. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Deputada Cássia Muleta cobra melhor atendimento no hospital João Paulo II em Porto Velho Eleições 2022 - Uma árdua batalha pela única vaga ao Senado em Rondônia Efeito Jair Bolsonaro ainda terá impacto nas eleições de Rondônia em 2022? Empenhado: Apae de Ariquemes recebe R$ 135 mil do presidente da ALE-RO, deputado estadual Alex Redano Assembleia convoca Audiência Pública para discutir passaporte sanitário da Covid-19 em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest