PERDA Morre o ex-presidente da África do Sul Frederik de Klerk Publicada em 11/11/2021 às 11:04 O ex-presidente da África do Sul Frederik de Klerk, que libertou da prisão o ex-presidente Nelson Mandela - líder do movimento contra o apartheid - morreu nesta quinta-feira (11), aos 85 anos, de câncer de pulmão, em sua casa na Cidade do Cabo. A informação foi divulgada pela Fundação FW Klerk. Ele dividiu com Mandela o Prêmio Nobel da Paz de 1993 pela luta contra a segregação racial no país. Em discurso feito no Parlamento da África do Sul, em 2 de fevereiro de 1990, de Klerk anunciou que aquele que viria a ser o primeiro presidente negro do país, Nelson Mandela, seria libertado da prisão após 27 anos de cativeiro. O anúncio agitou a nação, que durante décadas era desprezada e recebia sanções de grande parte da comunidade internacional pelo brutal sistema de discriminação racial conhecido como apartheid. Com o isolamento da África do Sul e a deterioração de sua economia, antes sólida, de Klerk, que tinha sido eleito presidente apenas cinco meses antes, anunciou no mesmo discurso a liberação do Congresso Nacional Africano (ANC) e de outros grupos políticos antiapartheid. Vários membros do Parlamento abandonaram nesse dia a câmara enquanto o presidente discursava. Nove dias mais tarde, Mandela foi libertado e quatro anos depois seria eleito o primeiro presidente negro do país, como resultado de os negros terem pela primeira vez exercido o direito de voto. De Klerk e Mandela receberam o Nobel da Paz em 1993 pela sua cooperação, muitas vezes intensa, no processo de afastamento da África do Sul do racismo institucionalizado e em direção à democracia Fator-chave na transição do país para a democracia, de Klerk chefiou o governo de minoria branca na África do Sul até 1994, quando o partido do Congresso Nacional Africano, de Nelson Mandela, assumiu o poder. Apesar de ter dividido o prêmio com Mandela, Frederik de Klerk foi criticado pela comunidade negra por sua incapacidade de conter a violência política nos anos turbulentos que antecederam as eleições de 1994. Muitos afrikaners brancos de direita, descendentes dos colonos holandeses e franceses que há muito governavam o país, viram-no como um traidor de suas causas de nacionalismo e supremacia branca. Fonte: Agência Brasil Leia Também Jovens acusados de matar ciclista durante “racha” no Espaço Alternativo vão a júri popular em Rondônia Processo Seletivo UNIR 2021 - Convocação de candidatos para matrícula em 2ª Chamada Porto Oficial tem novo horário para travessia entre i município e a Bolívia Mais de 400 homens em Rondônia serão atendidos com mutirão de ultrassonografia para detectar câncer de próstata Mais 2,1 milhões de doses da vacina da Pfizer chegam ao Brasil Twitter Facebook instagram pinterest