EDITORIAL Pesquisa da Folha que aponta queda vertiginosa na popularidade de Bolsonaro até em Rondônia pode impactar eleições no estado Publicada em 20/11/2021 às 09:41 Porto Velho, RO – Certamente deve-se sempre torcer o nariz em relação a pesquisas, independentemente de onde venham. Entretanto, diversos cotejamentos foram precisos quando o resultado prático ressoou de maneira quase idêntica aos levantamentos apresentados. No decorrer da semana, o Rondônia Dinâmica reproduziu reportagem da Folha de S. Paulo; o veículo de comunicação nacional, por sua vez, teve acesso à avaliação instituto de pesquisa Quaest Consultoria sobre a gestão do atual mandatário do Planalto. CONFIRA Pesquisa publicada pela Folha mostra o declínio de Jair Bolsonaro em Rondônia; maioria avalia negativamente o governo As informações demonstram que Jair Bolsonaro, ainda sem partido, é avaliado negativamente em todas as unidades da federação; mesmo em Rondônia, onde sua performance é um pouco melhor, o feedback populacional o abalroa. Entre os rondonienses ouvidos, 49% avaliam negativamente as ações da gestão da União enquanto 23% a veem como regular e 25% a tacham de forma positiva. Entretanto, mesmo a soma das manifestações regulares com as positivas não é capaz de se sobrepor ao total negativo a opinar regionalmente acerca do comando de Jair Bolsonaro sobre o País. Apesar disso, a matéria veiculada pela Folha de S. Paulo deixa claro que a despeito dos números negativos superarem os positivos em Rondônia, é no estado gerido pelo amigo coronel Marcos Rocha, do União Brasil, que Bolsonaro tem a avaliação mais positiva de toda a pesquisa. “A maior avaliação positiva está em Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal. Em nenhum estado brasileiro, contudo, a avaliação positiva do governo Bolsonaro é maior do que a negativa”, destacou. Eleições 2022 Caso esses números estejam pelo menos perto da verdade, a decadência da popularidade de Jair Bolsonaro pode frear as pretensões de políticos que o levarão como principal bandeira em vez de construir suas próprias bases. De pedrada à vidraça, o presidente desidratou: agora seus representantes dentro do Poder precisam pensar e repensar acerca da estratégia que funcionou em 2018. Se lá atrás era suficiente falar o nome do ex-deputado, agora citá-lo pode gerar o efeito contrário: quando não, no mínimo, deixará de impactar positivamente a terceiro como outrora. Políticos como Marcos Rocha, por exemplo, aliado e parceiro fiel do presidente, estão construir e fomentando seus ideais a respeito da vida pública para que possam, paulatinamente, se desgarrar. E no fim das contas, independentemente de quem seja, trilhar os próprios caminhos será sempre melhor do que alimentar-se da simbiose política com pessoas alheias ao seu contexto, ainda que seja amigo, parceiro, colega, etc. Quem optar por continuar com essa dependência poderá terminar no fundo do oceano junto com a embarcação, que, diga-se de passagem, está afundando. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Pesquisa da Folha que aponta queda vertiginosa na popularidade de Bolsonaro até em Rondônia pode impactar eleições no estado Governador Marcos Rocha motiva servidores a tornarem boas práticas do Estado referência para o mundo Anderson Pereira concede Medalha de Mérito Legislativo ao presidente da Fenasppen, Fernando Anunciação Presidente da Câmara de Porto Velho participa de evento em homenagem ao Dia das Merendeiras Apoiadores negacionistas de Marcos Rogério se irritam após fala pró-vacinação publicada pelo senador de Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest