FISCALIZAÇÃO TCE, MPC e MP vão fiscalizar medidas adotadas pelo Estado em razão do número crescente de casos e internações por Covid em Rondônia Publicada em 24/11/2021 às 08:40 O aumento na incidência de casos de Covid-19 e de internações em Rondônia, principalmente entre não vacinados, e também a preocupação quanto à flexibilização das medidas sanitárias promovidas por alguns municípios foram pauta de reunião nesta terça-feira (23/11), na sede do Tribunal de Contas (TCE-RO), envolvendo representantes da Administração Estadual e de órgãos de controle. Participaram da reunião, pelo TCE-RO, o conselheiro presidente Paulo Curi Neto, o secretário-geral de controle externo, Marcus Cezar Santos Filho, o auditor de controle externo, Régis Ximenes, e o assessor de conselheiro, Wagner Ferreira. Também participou o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC-RO), Adilson Moreira de Medeiros, e os promotores de justiça do Ministério Público Estadual (MP-RO), Emília Oiye, Valentina Noronha Pinto, Welson da Costa Rodrigues e Julian Imthan Farago. Pelo Estado, o secretário da Saúde, Fernando Máximo, e a assessora técnica da Sesau, Rebeca Ribeiro; o diretor da Vigilância Sanitária (Agevisa), coronel Gregório de Lima, e os servidores Caio Nemeth e Flávia Serrano. AUMENTO DOS CASOS O crescimento de casos de Covid-19 registrado nos últimos dois meses foi destacado durante a reunião. Segundo informou a Sesau, houve aumento de 300% no número de casos, passando de 650 casos ativos no Estado – no ponto mais baixo – para os atuais 2.433 casos. Ainda segundo o órgão de saúde, também houve, embora não na mesma proporção, o aumento do número de internações. E o cenário, ainda segundo os gestores, só não é pior, em razão da chamada “imunidade ativa”, ou seja, aquela causada pela vacinação em massa das pessoas. Conforme explicado, com duas doses tem-se considerável imunidade contra as variantes do novo coronavírus, entre as quais, a Delta. Outro dado importante foi que 60% dos casos de internações são de pessoas que não se vacinaram ou não completaram o ciclo vacinal, sendo, inclusive, feito um apelo para que a população que não tomou a segunda dose procure os pontos de vacinação para fazê-lo e, assim, completar o esquema vacinal. ÓRGÃOS FISCALIZADORES Ainda durante o encontro, o TCE, o MPC e o MP firmaram posição quanto à importância e à necessidade de que o Estado, em conjunto com os municípios, implementem ações a fim de evitar novo quadro caótico na saúde. Entre as medidas está o aumento da transparência das ações, incluindo a evolução dos contaminados e a quantidade de leitos disponíveis; induzir os municípios a promoverem a busca ativa das pessoas que não se vacinaram, assim como os que não tomaram a segunda dose. Também devem os Municípios descentralizar a vacinação e a testagem relativamente à covid em Rondônia e reafirmar medidas de segurança essenciais para reduzir a possibilidade de contaminação, como, por exemplo, o uso da máscara. Os órgãos fiscalizadores vão também acompanhar as ações que o Estado tem adotado, a fim de verificar se de fato as medidas necessárias estão sendo adotadas, inclusive quanto à possível expansão de leitos, caso haja o aumento desenfreado dos números de internados em ambulatórios, nas UTIs e dos casos de morte. Quanto à retaguarda, o TCE, o MPC e o MP vão verificar quais as ações o Estado está implementando para, se necessário, ampliar o número de leitos, a fim de que a população não tenha de se submeter às famigeradas filas de espera por um leito nas unidades hospitalares. Fonte: ASCOM / TCE-RO Leia Também TCE, MPC e MP vão fiscalizar medidas adotadas pelo Estado em razão do número crescente de casos e internações por Covid em Rondônia CCJ da Câmara aprova PEC que reduz aposentadoria compulsória no STF Câmara aumenta pena para calúnia em contexto de violência doméstica IBGE faz teste do Censo 2022 em comunidade quilombola Câmara do Chile aprova casamento homoafetivo e projeto volta ao Senado Twitter Facebook instagram pinterest