Farra de final de ano e aumentos nos casos de Coronavírus no estado: o perigo ronda Rondônia de novo

Porto Velho, RO – A despeito de parecer estar próxima do fim, a pandemia do Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2) ainda está longe de acabar.

Os cuidados, portanto, precisam ser redobrados, especialmente porque os surgimentos de novas variantes vão abalroando mesmo organismos imunizados.

Daí a necessidade de chegar ao ciclo vacinal completo; com terceira dose e demais – se necessárias –, como, por exemplo, já se concebe para refrear os efeitos da ômicron.

Agora, em Rondônia, assim como em todo o País, é perceptível que parte significativa da sociedade já pisou no freio em relação aos cuidados; paralelamente, o poder público também contribuiu sobremaneira com este retorno do vírus ao flexibilizar de maneira prematura os protocolos sanitários.

Chegado mais um final de ano, a população, ou ao menos eixo importante dela, quer farrear, curtir, extravasar por conta do tempo em que teve de se manter em casa a fim de evitar o contágio em massa da COVID-19.

Criou-se, lamentavelmente, uma atmosfera de “já passou, está tudo bem”, e esse clima fez com que muita gente acabasse distraída, esquecendo o tráfico cenário de doentes e mortos deixados para trás em decorrência das desastrosas sequelas da doença.

No Brasil, 615 mil pessoas já morreram; em Rondônia, são 6,6 mil óbitos registrados.

Nas últimas 24h, o Boletim Coronavírus, encaminhado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau/RO) às redações, registrou 1.060 novos casos, e seis falecimentos por causa do vírus.

É preocupante que o período natalino exsurja consigo a possibilidade de diversos cidadãos e cidadãos se contaminarem nas inúmeras festas marcas, nos encontros que ocorrerão.

De fato é uma pena que toda essa galera afoita para botar o nariz fora de casa sem máscara porque se sente segura demais não compreenda os riscos que a pandemia ainda carrega tanto para eles quanto para terceiros.

Por isso não só o Governo do Estado, mas todas as 52 prefeituras nas cidades de Rondônia precisam entrar na jogada, de novo, reforçando mais uma vez os perigos que estão em jogo.

A consciência precisa regressar urgentemente à mesa de discussão antes que mais e mais mortes venham à tona por causa da ignorância e estupidez de quem só pensa em si e na própria alegria momentânea.

Pense nisso.