FALSIFICAÇÃO França já descobriu 182 mil passaportes falsos de Covid Publicada em 22/12/2021 às 09:55 A França anunciou que 182 mil passaportes sanitários falsos já foram identificados pelas autoridades desde que o documento passou a ser exigido para o acesso em locais fechados, em junho. O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, destacou que o uso, fabricação ou venda de passaportes médicos falsificados pode resultar em até cinco anos de prisão e multa de até 75 mil euros (o equivalente a cerca de R$ 485 mil). "O problema dos passaportes sanitários é que, muitas vezes, são feitos em cumplicidade com médicos ou enfermeiras reais", afirmou o ministro. Darmanin disse, no entanto, que esse envolvimento "é muito difícil de provar". Para entrar em lugares como cinemas, restaurantes, museus e transportes públicos na França, é obrigatório desde o verão europeu apresentar um comprovante de vacinação contra a Covid-19, de recuperação da doença ou um teste negativo recente. Na sexta-feira (17), o primeiro-ministro francês, Jean Castex, endureceu as regras e anunciou que o passaporte sanitário se tornará um "passaporte de vacinação" no início de 2022 e um teste negativo para Covid-19 não servirá mais. Assim, a partir de janeiro será necessário demonstrar que a pessoa tem o esquema vacinal completo e tomou a dose de reforço. Castex não mencionou se um atestado de recuperação da doença seguirá sendo válido. Covid-19 na França Quase 78% da população francesa tomou ao menos uma dose das vacinas contra a Covid-19 disponíveis e 72% estão completamente vacinadas (patamar um pouco superior ao do Brasil). Mas, como em muitos países europeus, uma boa parcela da população se nega a receber o imunizante e recorre a meios ilícitos para "comprovar" imunidade contra o coronavírus. O país enfrenta uma nova onda de contágios provocada pela variante ômicron, que avança com rapidez a poucos dias do Natal, e quase 20% dos casos já são da nova cepa, que é muito contagiosa (eram 10% na semana anterior). A taxa de incidência da Covid-19 alcançou um recorde no país, com 545 casos por semana a cada 100 mil habitantes (e quase o dobro disso em Paris). Diante da explosão de contágio, o ministro da Saúde francês, Olivier Veran, afirmou nesta quarta-feira (22) que o país pode registrar em breve 100 mil novos infectados por dia. Sem restrições por enquanto O ministro, no entanto, afirmou que o governo não planeja introduzir novas restrições por enquanto, mas sim apostar no reforço da vacinação (ele espera a aplicação de até 23 milhões de doses até o Natal). "O objetivo não é reduzir a velocidade de propagação do vírus, porque a variante é muito contagiosa. O objetivo é limitar o risco de casos graves que sobrecarregam os hospitais", disse Veran. "É por isso que estamos agindo rapidamente em doses de reforço". Já a ministra do Trabalho francesa, Élisabeth Borne, pediu às empresas que "acelerem" a volta ao trabalho remoto devido à alta de casos e que elas se preparem para ampliar a medida após as festas de fim de ano, adotando-a de 3 a 4 dias por semana. Fonte: G1 Leia Também França já descobriu 182 mil passaportes falsos de Covid Projeto de Ariquemes contemplado pela lei Aldir Blanc realiza oficina de iniciação musical Prefeito participa do lançamento do projeto “Enxergar”; ação é do governo do estado em parceria com município Lar do idoso é beneficiado com reforma predial com recursos destinado pela Prefeitura Ministro da Saúde inaugura Unidade de Pronto Atendimento - UPA do 2º Distrito Twitter Facebook instagram pinterest