ATUAÇÃO Léo Moraes quer que STF aplique efeito imediato no teto da alíquota de energia Publicada em 08/12/2021 às 15:15 Com o objetivo de evitar que governadores consigam estender para depois de 2024 a aplicação do teto de 17% sobre a alíquota de ICMS sobre energia elétrica e serviços de telecomunicação. Com isso, o deputado federal Léo Moraes (Podemos) apresentou indicação ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para que os efeitos da decisão do Supremo que declarou inconstitucionais alíquotas superiores a 17%, passem a vigorar imediatamente ou então a partir de janeiro de 2022. Em decisão recente, o STF decidiu que a cobrança de alíquota do ICMS superior a 17% sobre as operações de fornecimento de energia elétrica e serviços de telecomunicação é inconstitucional. A decisão, majoritária, foi tomada em julgamento de ação que questionava a alíquota de 25% aplicada pelo governo de Santa Catarina (SC). Em Rondônia a alíquota é de 20%. A tese de repercussão geral fixada, que servirá de parâmetro para a resolução de processos semelhantes, levou em consideração “a essencialidade dos bens e serviços”. Segundo o deputado Léo Moraes, “a população brasileira tem visto as contas de energia elétrica impactar sobremaneira o orçamento familiar, principalmente com os constantes aumentos de tarifas e a criação de novas bandeiras tarifárias de patamar vermelho e de escassez hídrica. No Estado de Rondônia desde 2019 a população sofre com reajustes de cerca de 50%. Além disso, a pandemia tem gerado uma grave crise financeira, com altas taxas de desemprego e inflação na cesta básica, sufocando financeiramente as famílias com maior vulnerabilidade social”, observou em sua indicação. Léo Moraes acentuou que “a determinação constitucional do teto de 17% resultará em uma redução estimada de 3%, que será de grande valia para a população do nosso Estado. Por outro lado, ainda falta estabelecer o período de vigência da redução, por isso solicitamos os préstimos de Vossa Excelência no sentido de pautar a plenária sobre o tema assim que possível, como forma de buscarmos os efeitos imediatos da determinação”. O parlamentar rondoniense quer evitar que a articulação dos governadores arraste a aplicação da decisão para 2024, como vem sendo ventilado pela mídia. “Ressaltamos que devido a crise financeira e os já acumulados impactos na tarifa de energia elétrica, sugerimos que o efeito seja imediato visando corrigir discrepância que perdura a anos”, reforça em sua indicação. Fonte: Assessoria Leia Também Ariquemes também tem Amorim na disputa pela Câmara Federal, PSB terá mais um deputado a partir de março, STF decide hoje futuro político de Cassol e Natan Jair Bolsonaro e sua passagem por Rondônia: discurso envolveu ataques à esquerda e justificativa de gastos com cartão Regularização fundiária e licenciamento ambiental serão prioridade da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária Prefeito de Porto Velho Hildon Chaves estrutura gestão municipal para combate ao racismo Deputado Anderson Pereira cobra do governo urgência no envio do PCCR da Polícia Penal para votação na ALE/RO Twitter Facebook instagram pinterest