EDITORIAL Nomes como Daniel Pereira, Vinícius Miguel e Jesualdo Pires vão além da polarização para disputar o Governo de Rondônia em 2022 Publicada em 15/01/2022 às 08:58 Porto Velho, RO – O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica já falou a respeito dos candidatos do mainstream ao Governo de Rondônia em 2022. Tudo começa pelo óbvio, no próprio Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, buscando a reeleição. Dentro do espectro bolsonarista ainda, apesar de este já ter alegado aguardar deliberações do mandatário do Planalto, há o senador Marcos Rogério em stand-by, de malas prontas para o PL. Isto se não surgirem também os barões da soja rondoniense, pecuaristas e fazendeiros chegados à figura do morador do Alvorada. Até aí, normal, porquanto noutra ponta estarão aqueles que estão prontos para fazer frente à posição, adversários ressurgidos da própria queda temporária do petismo. Logo, a polarização que abalroou o Brasil no pleito de 2018 consagrando a turba verde-amarela no Poder está bem servida, e, quantro anos depois, por óbvio, o acirramento virá. Não se desenha, por ora, vitórias agudas, fáceis, ou, como se diz regionalmente, de braçada. Assim espera a turma vermelha, que se arregimenta internamente com seus expoentes mais importantes, como Anselmo de Jesus, ex-deputado federal; Ramon Cujuí, presidente da sigla em Porto Velho; Fátima Cleide, ex-senadora; e Hermínio Coelho, ex-presidente da Assembleia (ALE/RO). Porém, não se deve ignorar os que estão dispostos a passar bem longe dessa rinha política colorida entre polos equidistantes da vida pública. Arquétipos pululam nos bastidores, e já estão costurando alianças importantes sem alardeio, o que representa estratégia importante de ação para quem quer ocupar cargos eletivos sem chamar a atenção antes da hora, evitando enfrentamentos desnecessártios e desgastes prematuros de imagem. Daniel Pereira, ex-governador de Rondônia, atualmente superintendente Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), está na área. Apesar de eventualmente desconversar, suas características aglutinadoras, de mediação de interesses entre forças políticas, sacramentam-o como corredor por fora. E apesar de seu passado no PT, no próprio PSB e ainda sendo um nome do campo progressista moderado, o que Pereira quer mesmo é falar sobre o Brasil atual e suas sequelas, especialmente econômicas. E o mesmo vale para Vinícius Miguel, que estreou no mundo das contendas eletivas em 2018; à época, sagrou-se campeão de votos em Porto Velho quando concorreu visando o Palácio Rio Madeira. Depois batalhou pela Prefeitura de Porto Velho e, desde lá, na equipe de Hildon Chaves, do PSDB, se responsabilizou pela Secretaria Municipal de Integração e Desenvolvimento Distrital (SMD) e hoje é o cara da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric). A inexperiência administrativa que seus adversários políticos e jornalistas regionais lhe atribuíam no passado já não pode mais ser sacada com honestidade; e, portanto, Miguel passa quase incólume pela peneira do eleitorado, especialmente porque o debate público está sedendo por propostas práticas. A velho besteirol direita-esquerda, famigerado faroeste retórico que delineou a política nos últimos anos, diga-se de passagem, arrefeceu com problemas relacionas à inflação, volta da fome, desemprego, reajustes rotineiros nos valores dos combustíveis e salário-mínimo defasado. Pautas nacionais e estaduais se mesclarão no momento em que esses personagens tiverem de apresentar soluções, caminhos práticos, nortes palpáveis. Apesar de uma minoria ruidosa ainda insistir em limitar as discussões sociais num eterno genocida-comunista / comunista-genocida, o povo tem ânsia de respostas. Quer saber como deixar a fila do osso. Quer saber se terá refeições todos os dias, pelo menos três vezes a cada 24 horas. Quer saber se terá trabalho. Quer saber se haverá vaga para matricular os filhos na escola. E é daí por diante. E pessoas como Daniel Pereira e Vinícius Miguel, sem contar também o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, e muitos outros que surgirão para muito além da mesquinharia vocal, querem falar a respeito dessas mazelas. Pires, por exemplo, é cotado para ser vice. E seria um vice dos sonhos de muitos caciques, aspirantes e/ou neófitos. Porém, sua figura detém luz própria. E no fim ele pode surpreender lançando candidatura, colocando seu nome à apreciação. Seria mais uma credencial voltada a resoluções que passam paralelamente a esse mundo de faz de conta em que direitistas e esquerdias brigam pelo direito de se ofender mutuamente enquanto a realidade urge pela efetividade. A despeito de o detentor da máquina sempre lagar com vantagem, e é natural que seja assim, os concorrentes mais perigosos nestas eleiçõe serão os que empunharem bandeiras no debate humano, conversando sobre a necessidade de fato de cidadãs e cidadãos rondonienses. E como o trio Daniel Pereira, Vinícius Miguel e Jesualdo Pires, certamente mais futuros postulantes entrarão no tabuleiro para jogar o mesmo jogo: em suma, ainda há tempo para embates sadios com ênfase mais humanitária e muito menos narrativa. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Nomes como Daniel Pereira, Vinícius Miguel e Jesualdo Pires vão além da polarização para disputar o Governo de Rondônia Vereador Everaldo Fogaça ouve demandas das famílias do Cristal da Calama Secretários candidatos devem renunciar até abril, sem Hildon candidato irmãos Carvalho analisam futuro político, Júnior Gonçalves e Evandro Padovani deixam o governo Hildon Chaves anuncia reforma na sede da Semusb durante entrega maquinários Senadores criticam reajustes nos combustíveis e defendem projetos para conter preços Twitter Facebook instagram pinterest