IMPOSTO MÍNIMO Polônia e Hungria bloqueiam acordo da UE sobre imposto mínimo a grandes empresas Publicada em 18/01/2022 às 14:41 O esforço da União Europeia para implementar um imposto mínimo acordado internacionalmente sobre as grandes multinacionais colidiu com a oposição da Polônia e Hungria nesta terça-feira (18). Os membros da UE ainda buscam transformar em lei um acordo histórico entre os países da OCDE que obriga os governos a impor um imposto mínimo de 15% às maiores empresas do mundo. Sob a recém-iniciada presidência rotativa de seis meses da França à frente do Conselho Europeu, a UE tem a intenção de ser a primeira jurisdição a implementar o acordo, a tempo para sua aplicação em 1º de janeiro de 2023. Mas isso exigiria a aprovação unânime dos membros do bloco e a Polônia liderou um pequeno grupo de países com uma variada lista de dúvidas sobre o caminho a seguir. A resistência da Polônia e Hungria surge em um momento de clara tensão na relação entre esses dois países e seus sócios da UE, que consideram que os governos de Varsóvia e Budapeste se distanciam dos valores democráticos do bloco. O imposto mínimo global é só uma parte do acordo da OCDE e o centro das críticas dos dois países é que a outra parte-chave, o chamado "pilar número um", deve sr implementado ao mesmo tempo. Essa parte contempla um acordo altamente complexo que faria com que as empresas fossem tributadas onde obtêm seus lucros e destina-se a grandes grupos tecnológicos, mas ainda não foi totalmente finalizado. "A Polônia não pode apoiar uma introdução unilateral da UE de um imposto mínimo global, reduzindo a competitividade da UE, deixando para trás o pilar um', disse o embaixador adjunto da Polônia na UE, Arkadiusz Plucinski, em uma reunião de ministros europeus das finanças. "Portanto, insistimos na nossa proposta... que é vincular legalmente os dois pilares", disse. Por sua vez, o ministro das Finanças húngaro Mihaly Varga disse que não abordar o outro pilar "colocaria em risco a influência política sobre terceiros países para implementar efetivamente" o acordo. Já o ministro francês das Finanças que lidera a proposta, Bruno Le Maire, defendeu a abordagem das duas vias. A França espera um acordo final sobre o imposto mínimo para o início de março, apenas algumas semanas antes das eleições presidenciais nas quais o presidente Emanuel Macron é um provável candidato. Fonte: AFP Leia Também Polônia e Hungria bloqueiam acordo da UE sobre imposto mínimo a grandes empresas Justiça Federal proíbe Bolsonaro de usar termo 'lepra' em declarações públicas Em parceria com prefeitura, Governo vai realizar 1ª Edição “OPERA RONDÔNIA” Com mais de 200 participantes 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental começa hoje Ministério Público de Rondônia ingressa com ADI contra Lei Estadual que proíbe a destruição de bens utilizados na exploração ilegal do meio ambiente Twitter Facebook instagram pinterest