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AÇÃO SOCIAL

Projeto social sobrevive na periferia e muda vida de jovens no Morar Melhor

Publicada em 31/01/2022 às 09:47

O Real Juventude é um projeto social que teve início há pouco mais de um ano. As atividades atendem mais de 100 alunos de 7 a 17 anos. Mesmo com dificuldades financeiras e a falta de patrocínio, as atividades seguem firmes.

Para o professor William, um dos idealizadores do projeto, o esporte é educacional e gera oportunidades para crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade social.

- Nós começamos chamando a garotada para jogar uma partida de futebol, muitas crianças participaram e continuamos convidando toda semana, até que conseguimos os coletes e algumas chuteiras, contou o treinador.

A estrutura do local é limitada e as condições de treino também são precárias por falta de materiais. A maioria dos itens estão desgastados. Algumas vezes as aulas são feitas em outros locais devido as ações criminosas que acontecem no bairro e colocam em risco a vida dos alunos. A escolinha já teve que ficar fechada por mais de um mês por causa da criminalidade.

- Nós professores temos que ficar sempre em alerta. Sabemos como é a realidade do Morar Melhor. Ficamos reféns de algumas atividades criminosas. Treinos já foram interrompidos por ação policial, tiroteio e perseguição. Nos estamos expostos ao perigo a todo momento porque o campo de futebol é aberto, explicou William.

Através do esporte, o projeto resgata vidas que poderiam seguir por outro caminho e ajuda as crianças a inciarem a carreira no futebol. Alguns jogadores que começaram no Real Juventude já foram contratados por clubes regionais, mais de 15 atletas estão sendo encaminhados para o Rondoniense, Porto Velho e Genus.

Tiveram esportistas que receberam o convite para jogar em outro estado. Foi o caso do Altemir Pereira, que começou treinando apenas por diversão, até que se apaixonou pelo esporte.

- Fui artilheiro do tornei com 11 gols e ai fui chamado para uma viagem para São Paulo por outro clube. Espero que o time goste de mim - disse Altemir.

As aulas da escolinha acontecem dias de segunda, quarta e sexta feira. Os alunos e professores se esforçam e para dar o melhor nas aulas para alcançar novas vitórias e superar as expectativas.

- Eu trocaria o nome do time para superação por causa das histórias dos meus alunos de dificuldades, de superação, de sobrevivência, histórias de risco. É o que nos desperta o interesse de estar aqui com eles todos dias, usar o esporte e seus benefícios para promover sonhos - finaliza William.

Fonte: Globoesporte.com

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