TENSÃO Biden e Putin devem discutir Ucrânia por telefone neste sábado; EUA retiram funcionários de embaixada no país Publicada em 12/02/2022 às 08:51 Os presidentes dos EUA e da Rússia, Joe Biden e Vladimir Putin, vão conversar neste sábado (12) por telefone sobre a escalada da crise na Ucrânia, segundo agências internacionais. Putin solicitou que o telefonema ocorresse na segunda-feira (14), informou uma autoridade da Casa Branca, mas Biden queria conduzi-lo mais cedo, alegando relatos de um possível ataque à Ucrânia a qualquer momento. Antes de falar com Biden, Putin deve falar com o presidente francês Emmanuel Macron, que se encontrou com o líder russo em Moscou no início da semana para tentar resolver a crise. Em meio às crescentes tensões com a Rússia, o Departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou que funcionários não essenciais da embaixada dos EUA deixem a Ucrânia. Apesar da redução do pessoal, toda a equipe manterá os esforços diplomáticos e de assistência em apoio à segurança, democracia e prosperidade da Ucrânia, informou a embaixada no Twitter. Há esperanças de que o envolvimento individual de Biden com Putin possa ser a melhor chance de uma resolução para o impasse sobre a Ucrânia. Duas ligações em dezembro entre Biden e Putin não produziram avanços, mas prepararam o terreno para a diplomacia entre seus assessores. Os dois líderes não se falaram desde então, e diplomatas de ambos os lados têm lutado para encontrar um terreno comum. As negociações de quatro vias em Berlim entre Rússia, Ucrânia, Alemanha e França na quinta-feira (10) não progrediram. Neste sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha pediu que seus cidadãos deixem a Ucrânia e só fiquem no país em caso de necessidade máxima, assim como a Lituânia e Kwait. Os EUA já haviam pedido que seus cidadãos saíssem da Ucrânia o mais rápido possível, apelo ecoado por países como Reino Unido, Japão, Holanda, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Ucrânia tranquiliza população O governo ucraniano pediu neste sábado aos cidadãos que fiquem calmos e unidos, dizendo que as Forças Armadas estão prontas para repelir qualquer ataque ao país em meio à preocupação de uma invasão da Rússia a qualquer momento. "Agora é fundamental permanecer calmo e unido dentro do país e evitar ações que prejudiquem a estabilidade e semeiem pânico", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado. "As Forças Armadas da Ucrânia estão constantemente monitorando os desenvolvimentos e estão prontas para repelir qualquer invasão à integridade territorial e soberania da Ucrânia", acrescentou. Por que a Rússia pode invadir a Ucrânia? Entenda em 3 pontos A Rússia reuniu mais de 100 mil soldados perto de sua fronteira com a Ucrânia, e os Estados Unidos disseram na sexta-feira que uma invasão poderia ocorrer a qualquer momento. Moscou nega planos de invasão, dizendo que está defendendo seus próprios interesses de segurança contra agressões de aliados da Otan. Joe Biden disse que os militares dos EUA não entrarão em guerra na Ucrânia, mas prometeu severas sanções econômicas contra Moscou, em conjunto com aliados internacionais. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou esperança de que Putin escolha a diplomacia, mas disse que Washington imporá sanções econômicas rápidas se Moscou invadir. "Continuo esperando que ele não escolha o caminho da agressão, mas da diplomacia e do diálogo", disse. Fonte: G1 Leia Também Biden e Putin devem discutir Ucrânia por telefone neste sábado; EUA retiram funcionários de embaixada no país Inflação atingirá pico em abril ou maio, diz presidente do Banco Central Aeroclube de Rondônia abre inscrições para as primeiras turmas de 2022 no Curso de Piloto Privado de Avião PF faz operação para fiscalizar carregamentos de madeira Fiocruz atualiza protocolo de retorno às aulas contra variante Ômicron Twitter Facebook instagram pinterest