TENSÃO Diretora do FMI alerta para impacto econômico do conflito na Ucrânia Publicada em 02/02/2022 às 15:22 A diretora-gerente do FMI instou nesta quarta-feira (2) que se encontre uma solução pacífica para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, destacando que a crise já tem impacto nos preços da energia e representa uma ameaça ao crescimento global. "Em um momento de maior incerteza para o crescimento da economia mundial, as tensões geopolíticas só complicam a situação e já vemos isto em termos de impacto nos preços da energia", disse Kristalina Georgieva, entrevistada pelo The Washington Post. "Realmente esperamos que haja uma solução diplomática, pelo povo da Ucrânia e também pela necessidade de uma recuperação sustentada da economia mundial", acrescentou. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu uma abordagem "pragmática" para acabar com esse conflito, evitando uma escalada e sanções das Nações Unidas e dos Estados Unidos que "inevitavelmente" teriam repercussões para todo o mundo. Georgieva lembrou que o FMI está em processo de implementação de um pacote de ajuda de US$ 2,2 bilhões para a Ucrânia "entre agora e junho". Também disse que o Fundo está pronto para fornecer assistência adicional, se necessário, para a Ucrânia e outros países que seriam afetados pelo conflito. A Rússia concentrou até 100.000 soldados na fronteira com a Ucrânia desde o final de 2021, segundo o Ocidente, que acusa Moscou de se preparar para atacar este país. Moscou nega qualquer plano nesse sentido, exigindo garantias por escrito para sua segurança, incluindo a recusa de adesão da Ucrânia à Otan e o fim do reforço militar da Aliança Atlântica no Leste, em particular nas antigas repúblicas soviéticas. Fonte: AFP Leia Também Diretora do FMI alerta para impacto econômico do conflito na Ucrânia Promotor de Justiça profere palestra em curso para novos integrantes da Polícia Rodoviária Federal de Ariquemes Ministério da Saúde diz ao STF que cabe a secretário e não a Queiroga explicar nota contrária à vacina Casos de síndrome respiratória grave tendem a crescer em 23 estados CAERD apresentou documentação de capacidade econômico-financeira à Agência Nacional de Águas (ANA) Twitter Facebook instagram pinterest