Em quase duas horas de duração, o infectologista, que atua na linha de frente, revelou o cenário ainda alarmante sobre a doença, apesar da queda do número de casos graves, atribuída à vacinação. Juan Vilallobos explicou que neste momento as atenções se voltam para a variante Ômicron, que registraram altos índices de contaminação mesmo com a vacinação. “Ainda vão surgir outras variantes e vão surgir geralmente em locais em que o percentual de vacinação é muito aquém do desejado, pois nesses locais o vírus circula livremente e isso favorece o surgimento de variantes”, alertou, acrescentando que, além da resistência da população, ainda há desigualdade na distribuição de vacinas dentre países subdesenvolvidos.
Os questionamentos feitos por servidores(as) e magistrados(as), por meio de formulário e também pelo chat, revelaram insegurança no que se refere aos efeitos pós-covid, tendo em vista que algumas pessoas apresentaram limitações após contraírem a doença e sobre a vacinação. O pesquisador esclareceu que a pandemia tem mobilizado a comunidade científica desde o início para buscar soluções, mas que o cenário, ainda novo, não permite que se tenha todas as informações, visto que os estudos estão avançando.
Outros questionamentos giraram sobre o tema do uso de máscara, que, reforçou o pesquisador, continua sendo fundamental. Não apenas sobre o uso correto, cobrindo nariz e boca como também o material que deve ter dupla camada. As diferenças de testes de covid também foram alvo de explicações. Os resultados positivos exigem a adoção de cuidados, como isolamento social e acompanhamento com profissionais de saúde.
Diante dos desafios para pôr fim à pandemia, o pesquisador também destacou as fake news como entraves. “Estamos em um momento em que a comunicação é fundamental. Prestemos mais atenção ao conhecimento científico do que àquele conhecimento que circula nas redes sociais, que surgem muitas vezes de comentários sem nenhuma base”, alertou.
A live faz parte de um conjunto de ações do TJRO para combater a covid-19. Além da conscientização sobre os cuidados, o Judiciário também priorizou o home office, com a instituição de Ato Conjunto que regrediu para a etapa 1 de retorno de atividades, reduzindo sobremaneira a circulação de pessoas nas unidades, priorizando os atendimentos por meio de canais digitais.
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