JUSTIÇA TSE retoma implementação do Documento Nacional de Identificação Publicada em 09/02/2022 às 08:38 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou ontem (8) a anunciar novos passos na criação de um Documento Nacional de Identificação (DNI), capaz de reunir num só diversos documentos, como a identidade (o famoso RG), o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o título de eleitor, entre outros. Essa nova carteira de identificação deve ter formato digital e será válida em todo território nacional. Em evento na sede da Corte Eleitoral, em Brasília, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, disse que o DNI é “uma simplificação da vida”. Presente na cerimônia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse tratar-se de uma “vitória do Brasil”. A implementação do DNI, entretanto, segue a passos lentos desde 2017, quando o Congresso aprovou a sua criação. Desde então, pouco se avançou. Nesta terça-feira (8), por exemplo, foi anunciado o início de uma mesma etapa que já havia sido lançada em 2018 – a disponibilização inicial do novo documento a servidores do TSE, para que possa ser testado antes de chegar à população. Um primeiro projeto-piloto do DNI foi anunciado em fevereiro de 2018 pelo governo de Michel Temer. Em seguida, naquele ano, o TSE chegou a fazer uma sucessão de anúncios sobre a implantação do novo documento. Além da disponibilização inicial a servidores do próprio tribunal e do Congresso, foi divulgada uma parceria com os Correios para a auxiliar na emissão em todos os municípios. Além da falta de recursos, a pandemia de covid-19 prejudicou o andamento do projeto, paralisando a coleta da biometria dos eleitores pelo TSE, etapa essencial para a implementação do DNI. Hoje, a Justiça Eleitoral possui as informações biométricas de cerca de 120 milhões de brasileiros, aproximadamente 80% do eleitorado. A criação do DNI envolve a colaboração de Executivo, Legislativo e Judiciário, num esforço para criar uma base de dados unificada para a Identificação Civil Nacional (ICN). O ponto de partida escolhido foi as informações do TSE, motivo pelo qual o tribunal concentrou a coordenação do projeto, mas envolve também dados da Receita Federal, de ministérios e outros órgãos. Aplicativo Com a retomada da implementação do DNI, a partir de março os funcionários do TSE poderão baixar um aplicativo, que foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), uma empresa pública. “Essa experiência inicial é fundamental, pois, por se tratar de um documento digital, é importante seu uso de forma escalonada, possibilitando a implementação de melhorias que se mostrem necessárias antes da disponibilização ao grande público”, disse o TSE por meio de nota. A previsão é de que a ferramenta seja disponibilizada em agosto para os cidadãos que morem em Minas Gerais, em razão de convênio firmado entre o TSE e o estado para adiantar a emissão do documento. Somente quem fez a coleta biométrica (foto facial e impressão digital) poderá ter acesso ao DNI. O documento abre “a possibilidade de qualquer pessoa que esteja num banco ou numa repartição pública possa ser identificada autenticamente pelo seu documento, porque ele conterá os dados biométricos e biográficos que estão aqui armazenados no TSE”, explicou Barroso. Ainda não há previsão de quando o DNI estará disponível em todo o território nacional. Fonte: Agência Brasil Leia Também TSE retoma implementação do Documento Nacional de Identificação Deputado Luizinho Goebel emite nota de pesar pelo falecimento do ex-assessor Derli Dutra Museu de Ciências da Terra apresenta fóssil de pterossauro repatriado Presidente Biden critica censura de orientação sexual nas escolas da Flórida Pesquisa revela aumento de transtornos psiquiátricos após covid-19 Twitter Facebook instagram pinterest