UCRÂNIA Fluxo de refugiados da guerra diminui nas últimas 24 horas Publicada em 12/03/2022 às 10:17 O Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR) listou 2.597.543 refugiados da Ucrânia no seu 'site', mais 92.650 do que na contagem anterior, muito menos do que o número diário de pessoas que cruzaram a fronteira ucraniana desde o início do conflito. No entanto, a Europa não assistia a um fluxo tão rápido de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com o alto-comissário para os refugiados, Filippo Grandi. Quatro milhões de pessoas podem abandonar o país para escapar à guerra, segundo as primeiras previsões da ONU, um número que deve ser revisto em alta, segundo o ACNUR. Antes do conflito, a Ucrânia tinha 37 milhões de habitantes nos territórios controlados por Kiev -- excluindo a Crimeia anexada pela Rússia e as áreas sob controlo de separatistas pró-russos. A Polónia acolheu 1.575.703, mais de metade dos refugiados do conflito na Ucrânia, segundo o ACNUR. A Hungria recebeu 235.576 pessoas até sexta-feira, altura até à qual entraram na Eslováquia 185.673, de acordo com a mesma fonte. O número de pessoas que encontraram refúgio na Rússia é de 106.000 e, na Moldávia, de 104.929, até quinta-feira. O Alto Comissariado para os Refugiados não atualizou as estatísticas referentes à Roménia, mas a ONU quantificou 85.000 refugiados em 08 de março. Tal como acontece com a Moldávia, muitos refugiados decidem não permanecer, quando se encontram seguros. Desde 24 de fevereiro, 365.000 pessoas entraram na Roménia e pouco mais de 280.000 saíram, detalharam as autoridades romenas na sexta-feira. Cerca de 304.000 pessoas continuaram a sua jornada em direção a outros países europeus. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Fluxo de refugiados da guerra diminui nas últimas 24 horas Revitalização asfáltica por meio do “Tchau Poeira” melhora trafegabilidade no município Barracão que será utilizado para fábrica de manilhas é entregue no município Macron e Scholz ligam novamente a Putin para discutir guerra Bombardeios atingem mesquita que abrigava civis e centro de tratamento de câncer na Ucrânia Twitter Facebook instagram pinterest