ECONOMIA Governo espera realizar Oferta Permanente de Partilha este ano Publicada em 13/04/2022 às 14:32 O governo federal e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) esperam que o primeiro ciclo de Oferta Permanente de Partilha seja realizado no fim deste ano, com 11 áreas de exploração e produção de petróleo e gás pertencentes ao polígono do pré-sal. O diretor-geral da agência, Rodolfo Saboia, disse hoje (13), no Rio de Janeiro, que a ANP trabalha "com afinco" para que o leilão seja feito ainda este ano, e afirmou que as expectativas para os resultados desse ciclo de oferta permanente são muito boas. "Como são ativos muito valorizados e a região do pré-sal é considerada de primeira linha no mundo inteiro, a gente espera que a oferta permanente para o regime de partilha seja muito bem sucedida", afirmou em entrevista coletiva , após o término da sessão pública do 3º Ciclo de Oferta Permanente. Investimentos O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a realização do leilão neste ano é uma expectativa do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e do governo. "Continuamos trabalhando no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética para acelerar esse processo de investimentos no setor, e isso evidentemente passa pela oferta permanente, passa pela viabilização de áreas até então restritas a leilões específicos", explicou. Bento Albuquerque avaliou que o leilão realizado hoje foi excepcional. Com as ofertas vencedoras, serão arrecadados mais de R$ 422 milhões em bônus de assinatura com a contratação de 59 blocos arrematados por 13 empresas ou consórcios. Há previsão de mais de R$ 400 milhões em investimentos. Blocos arrematados Os 59 blocos arrematados no leilão fazem parte de um universo de 379 ofertados pela ANP em sete bacias, a partir da manifestação de interesse do próprio mercado. Somente a bacia de Pelotas não recebeu lances, e a maior parte do bônus de assinatura arrecadado foi obtida nos oito blocos da Bacia de Santos, somando R$ 415 milhões. "Mais importante do que o sucesso desse leilão, no meu entender, do ponto de vista do governo, é a consolidação dos leilões de oferta permanente", assegurou o ministro, que comemorou a participação de empresas brasileiras de pequeno e médio porte. "O que procuramos, no Brasil, é um mercado aberto e competitivo, e o que os leilões têm demonstrado é que a cada ano que passa temos mais agentes e mais empresas participando e isso é muito bom, porque, no final, haverá aumento não só da produção no nosso país, mas também teremos melhores preços para os consumidores desses insumos", explicou. Para o diretor-geral da ANP, a participação dessas empresas é um sinal de vitalidade do mercado, mesmo em um momento de instabilidade causado inclusive por questões como a transição energética, a pandemia de covid-19 e a guerra no Leste Europeu. "É um resultado extraordinário especialmente em um cenário - na indústria de óleo e gás no mundo como um todo - adverso em que a única certeza é a instabilidade", declarou. Fonte: Agência Brasil Leia Também Governo espera realizar Oferta Permanente de Partilha este ano ANP leiloa 59 blocos de exploração de petróleo na Oferta Permanente ONU alerta que guerra agravará realidade de refugiados na África Tribunal Superior Eleitoral desmente fake news sobre aplicativo e-Título Ministério inicia campanha de combate à doença de Chagas Twitter Facebook instagram pinterest