Estiveram reunidos na terça-feira, no auditório da Biblioteca Municipal Francisco Meireles, dirigentes da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – Sejucel e de entidades representativas dos grupos folclóricos. Durante a reunião, os presentes demonstraram esperança quanto ao retorno do evento interrompido após a edição de 2019, em virtude da pandemia causada pelo coronavírus.
PATRIMÔNIO IMATERIAL
O evento fomenta a economia da Capital, com a participação de centenas de comerciantes autônomos; ambulantes que conseguem renda durante o período do evento. A superintendente Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, Mayara Metran, lembrou que o Governo do Estado sancionou a lei que reconhece o Arraial Flor do Maracujá como Patrimônio Histórico Cultural de Natureza Imaterial Rondoniense.
A coordenadora de Cultura, Madma Dias, enfatizou que esse ato “demonstra de modo contundente o quanto o Governo do Estado acolhe todas as manifestações da cultura popular”.
Ela lembrou que, além do Flor do Maracujá, o Executivo Estadual reconheceu a Banda do Vai Quem Quer e a Festa do Divino Espírito Santo do Guaporé, como registros culturais do Estado. Atualmente, estuda o reconhecimento da Festa do Pomerana, em Espigão do Oeste, como Patrimônio Histórico Cultural de Rondônia.
O presidente da Federação de Quadrilhas, Boi-Bumbás e Grupos Folclóricos do Estado de Rondônia – Federon, Fernando Rocha, também participou da reunião e destaca o compromisso do Governo do Estado em retomar o tradicional arraial e o encontro serviu para que fosse pontuados assuntos importantes para a realização do Flor do Maracujá.
Dirigentes dos grupos folclóricos reunidos com a Sejucel para definir rumos o evento
EXPECTATIVA
“O rigor da retomada é o resgate de um arraial do qual esperamos ver o brilho e a grandeza daquele que vimos há dois anos”, comentou o professor universitário Marco Antônio Domingues Teixeira, presidente da comissão de jurados.
Teixeira abordou quanto à importância da sociedade prestigiar o Arraial Flor do Maracujá, no sentido, não apenas como uma festa, e sim um evento que transborda todo um contexto artístico, no tocante à mostra cultural regional, essencialmente na representatividade folclórica.
Para o técnico responsável pela Articulação do Sistema Estadual de Cultura, professor Alécio Valois, a reunião foi marcante e histórica para a cultura rondoniense: “Com a superintendente Mayara Metran e a coordenadora de Cultura, Madma Dias, ouvimos os representantes dos grupos de quadrilhas e bois-bumbás, para discutir e garantir a edição 2022 deste evento, que é uma das maiores manifestações da cultura popular da região Norte do Brasil”, disse
Fotos: Daiane Mendonça e Leandro Morais