SEGURANÇA Roubos e furtos de celulares levam a 'corrida' para bloquear chaves Pix Publicada em 09/04/2022 às 10:38 Desde que o Pix, ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central, se popularizou no País, os roubos e furtos de celular passaram a ser seguidos de uma "corrida contra o tempo" para que a vítima bloqueie os aplicativos de banco o quanto antes. Se não conseguir, o aparelho pode ser destravado por quadrilhas especializadas que invadem contas bancárias, ampliando o prejuízo de quem ficou sem celular. As quadrilhas têm lucrado tanto com transferências por Pix que o crime atraiu a atenção do Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo a Polícia Civil de São Paulo. De acordo com Anderson Honorato, delegado assistente da 2.ª Delegacia do Patrimônio, o Pix se tornou o "negócio da moda". Por isso, é cada vez mais necessário saber o que fazer em caso de roubo ou furto de celular e como evitar ser alvo desse tipo de crime. Como notificar Quando o celular é roubado, o recomendado é que a vítima acione o banco imediatamente para pedir o bloqueio do aplicativo e das transferências. Isso pode ser feito por telefones listados na internet ou por outros canais em sites das instituições financeiras. A depender do caso, o banco pode até reter a transferência antes que o dinheiro vá para contas de laranjas. Outro passo complementar é trocar as senhas de todos os aplicativos que possam ter informações sensíveis, como e-mail, e notificar a operadora de telefonia. Quando o pedido é validado pela operadora, é feito o bloqueio da linha, evitando o acesso a informações do chip para que os criminosos não entrem em contato com pessoas pelo celular para aplicar mais golpes. Recentemente, cresceu, por exemplo, a ação de golpistas que se passam pelas vítimas para pedir empréstimos pelo WhatsApp. Para fazer o bloqueio completo do celular, a operadora pode pedir dados pessoais, número do boletim de ocorrência e o IMEI, sigla para International Mobile Equipment Identity, que é um registro de identificação próprio de cada aparelho. Ele possibilita que o bloqueio seja feito mais rápido. Caso não tenha o IMEI do clelular, o usuário pode obtê-lo discando o comando *#06# no telefone. O número é informado logo em seguida. Desde abril de 2021, é possível controlar o limite no sistema de Pix, reduzindo ou aumentando o valor disponível para transações. Como medida de segurança, o BC fez uma série de mudanças no Pix em agosto do ano passado. O limite do sistema de pagamentos passou a ser de R$ 1 mil para operações entre 20h e 6h. Celular na rua Como mostrou o Estadão, a Bela Vista, bairro da região central de São Paulo, tornou-se um epicentro de golpes envolvendo Pix, de acordo com o delegado Anderson Honorato. "Na (Avenida) Paulista, tem o pessoal falando no celular, aí passa o cara de bicicleta e rouba, tem cara que se especializa em quebrar vidro de carro", explica. O delegado dá algumas dicas para esse tipo de caso. Primeiro, é importante não deixar o aparelho exposto. Também é recomendável não falar ao celular em local desabrigado na rua, sobretudo quando estiver só. Caso seja necessário usar o celular, busque entrar em um comércio. No caso de quem está de carro ou em ônibus, é recomendado não deixar o celular desguarnecido ou os vidros abaixados em um local movimentado. Fonte: Estadão Conteúdo Leia Também Roubos e furtos de celulares levam a 'corrida' para bloquear chaves Pix Plural em parceria com Unimed Porto Velho oferece até 50% de desconto no aproveitamento de carência para quem deseja mudar de plano Saúde Produção de cosméticos sustentáveis do Estado desperta interesse de integrantes da Embaixada da Espanha Palestino morre em operação do exército israelense em campo de refugiados de Jenin Potencial da bovinocultura rondoniense chama atenção da comissão espanhola em visita a Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest