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PANDEMIA

Habitantes de Xangai enviados para fora da cidade em drástica luta anticovid

Publicada em 02/05/2022 às 08:20

Lucy, uma moradora de Xangai, conta que, no meio da noite, ela e seus vizinhos foram forçados a entrar em um ônibus, e levados para improvisados centros de quarentena, a centenas de quilômetros da confinada megalópole chinesa.

Há semanas, a maioria dos 25 milhões de habitantes de Xangai está confinada em suas casas, enquanto a cidade enfrenta um grande surto de covid-19.

Centenas de milhares de pessoas que testaram positivo para o coronavírus foram levadas para centros de isolamento improvisados, pois a China não permite que cumpram a quarentena em casa. Até moradores que testaram negativo no teste foram obrigados a deixarem suas casas, e transferidos para instalações fora da cidade, conforme relatos à AFP.

“A polícia nos disse que havia muitos casos positivos no nosso condomínio e que, se continuássemos morando aqui, todos acabaríamos infectados”, disse Lucy, que prefere não dar seu sobrenome, à AFP. "Não tínhamos outra opção", desabafou. 

Segundo ela, o grupo de pessoas que testou negativo foi enviado para um centro de quarentena com centenas de quartos individuais pré-fabricados, na província vizinha de Anhui, a cerca de 400 km de distância. Ela não saber quando poderá voltar para casa.

A AFP conversou com outros residentes de Xangai, com boa saúde e negativos para o vírus, que também foram enviados para cumprir quarentena em outras províncias. Um deles diz que seus vizinhos protestaram e se recusaram a sair.

Outro, do distrito de Jing'an, contou que foi levado à noite, junto com dezenas de outras pessoas de seu complexo residencial, para um centro de quarentena também localizado em Anhui. 

Em entrevista à AFP, uma mulher disse ter ficado "horrorizada" ao ver o local de sua residência temporária e que "perdeu a confiança no governo de Xangai".

Xangai se encontra, nesta segunda-feira (2), sob uma série de restrições sanitárias, enquanto os novos casos caíram para cerca de 7.000, com 32 mortes. As autoridades desta megalópole não responderam a perguntas sobre a situação na cidade.

Para o pesquisador Yanzhong Huang, do "think tank" Council on Foreign Relations (CFR), de Nova York, o governo deste importante centro econômico está, certamente, sujeito a uma grande pressão para aplicar a política de "covid zero em nível comunitário", ou seja, impedir a transmissão fora dos centros de quarentena. 

“Quando estão submetidos a uma forte pressão que vem de cima para implementar as metas da política de ‘covid zero’, é muito mais provável que recorram a medidas muito duras e excessivas”, afirma. 

"Afastar quem testou negativo para o vírus pode ser considerado como uma estratégia preventiva (...)", acrescenta Huang. 

Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, milhares de pessoas que tiveram contato com aquelas infectadas pelo vírus foram colocadas em quarentena nas províncias vizinhas. 

Fonte: AFP

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